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Ribeirão

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Bombas de água são 'rebaixadas' para elevar captação na região

Aumento do consumo de água faz com que vazão de poços caia

DE RIBEIRÃO PRETO

Com as altas temperaturas e a falta de chuvas, até mesmo a captação de água em poços artesianos foi afetada. Para garantir o mesmo volume de captação, administradores de poços estão rebaixando o nível das bombas.

De acordo com o Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica), apenas em Ribeirão Preto há a outorga para a retirada de água em 502 poços --77% deles captam água do aquífero Guarani.

Outros 17% buscam água de lençol freático e 6%, do aquífero Serra Geral, onde a produção de água ocorre em falhas e fraturas rochosas.

Empresas que realizam sondagem e manutenção em poços dizem que a procura pelo rebaixamento das bombas é de cinco a até dez vezes maior que em outros anos.

José Roberto Teixeira, dono de uma empresa de sondagem, disse que em 15 anos no setor nunca realizou tantos serviços do tipo. Nos últimos quatro meses, ele fez de quatro a cinco rebaixamentos por semana. Antes, fazia de um a dois por mês.

Paulo Finotti, vice-presidente do comitê da bacia hidrográfica do rio Pardo, disse que os rebaixamentos são feitos quando o consumo de água aumenta e o poço não consegue recuperar em poucas horas o volume retirado.

"O nível do aquífero não é o mesmo em sua extensão, por isso um poço pode ter sua vazão esvaziada com a alta no consumo. E então, é necessário abaixar a bomba de captação", disse Finotti.

O Daerp, responsável por 90% da água retirada do aquífero Guarani, informou que não fez nenhuma operação para rebaixar as bombas por causa da estiagem. No entanto afirmou ter feito o rebaixamento para a limpeza em alguns poços.

Na USP Ribeirão, a prefeitura do campus contratou uma empresa para limpar o poço e avaliar a necessidade do rebaixamento. Inicialmente, a previsão era de que fosse necessário rebaixar a bomba em nove metros.


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