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Ribeirão

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SP depende de empresas para combater incêndios

Iniciativa privada fornece até aviões e helicópteros para tentar apagar fogo

Ministério Público diz que a estrutura do governo estadual é insuficiente para atuar contra as queimadas

DE RIBEIRÃO PRETO

Para combater os incêndios em áreas verdes no Estado, o poder público depende da iniciativa privada para ações de emergência.

A Operação Corta Fogo, por exemplo, tem uma lista de empresas cadastradas que atuam em conjunto com Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e funcionários da Secretaria de Estado do Meio Ambiente no combate a incêndios.

Para a promotora do Gaema (Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente), em Ribeirão Preto, Cláudia Maria Habib, o Estado não tem conseguido lidar com a situação.

"Falta estrutura do Estado para lidar com essa situação. As usinas têm trabalhado bastante, outras empresas que fazem empréstimos de helicópteros e aviões também", afirmou a promotora.

Cláudia disse que as instituições estaduais precisam ser fortalecidas.

Em Ribeirão Preto, na última quinta-feira (18), o Gaema ingressou com uma ação na Justiça para cobrar melhorias no monitoramento da Mata de Santa Tereza, que teve 46% da área queimada.

A mata sofre com incêndios desde 31 de agosto. Na sexta-feira (19), 60 bombeiros chegaram a ficar ao mesmo tempo no local.

Durante o combate, as usinas de cana cederam caminhões-pipa para auxiliar os bombeiros. A prática é comum, já que as empresas têm estrutura para conter o fogo.

O coordenador da fiscalização da Secretaria do Meio Ambiente, Ricardo Viegas, disse que a estrutura atual do governo do Estado é boa.

Segundo ele, os incêndios em matas seriam maiores e mais numerosos se não fosse pela ação do Estado.

"Em Mato Grosso, que tem uma condição climática um pouco melhor que a nossa neste ano, o número de queimadas foi maior."

O funcionário reconhece, porém, que há necessidade de ações integradas.

Na última quinta, conforme ele, os bombeiros, sozinhos, não teriam condições de apagar os incêndios.

Viegas projeta melhorias e ampliação no sistema de defesa nos próximos anos. O aumento do uso de aviões e o treinamento de voluntários, por exemplo, estão nos planos do governo.


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