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Ribeirão

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Calor em Ribeirão ultrapassa os 40°C pelo quarto dia consecutivo

Anteontem município teve o dia mais quente do ano, com 43,6°C; temperatura cai a partir de sábado

Cidade registrou forte calor em outubro, mas picos foram mais intensos nos últimos dias, diz meteorologista

Edson Silva/Folhapress
Garota em piscina do clube Magic Gardens, em Ribeirão
Garota em piscina do clube Magic Gardens, em Ribeirão
JULIANA COISSI DE RIBEIRÃO PRETO

Por quatro dias seguidos, a temperatura em Ribeirão Preto ultrapassou a marca dos 40 graus.

E, apesar da chuva fraca que caiu ontem em pontos isolados, hoje, a temperatura em Ribeirão deve continuar alta e, a partir do final de semana, apenas alguns pontos serão amenizados.

Ontem, os termômetros alcançaram 42,8°C às 15h e às 16h, segundo medição da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).

Desde domingo, Ribeirão quebrou dois recordes de dia mais quente do ano: no primeiro, no domingo, o pico foi de 43°C. No dia seguinte, foi ainda maior: 43,6°C -a marca mais alta do ano.

Na capital paulista a semana também foi de recordes. Com 36,1°C, ontem foi o dia mais quente do ano e o quarto maior em 69 anos, segundo medição do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

'ANORMAL'

Máximas de calor são esperadas para o fim de outubro e começo de novembro, mas não com picos tão intensos como os dos últimos dias, diz o meteorologista Marcelo Schneider, do Inmet.

A explicação para os recordes, segundo ele, está em um bloqueio atmosférico em atuação desde o fim de semana, o que impediu o avanço de frentes frias.

"E a umidade ainda não estava alta o suficiente para provocar chuvas tradicionais, que, se não amenizam o calor, diminuem a temperatura", disse o meteorologista.

As chuvas isoladas em Ribeirão devem se repetir a partir da tarde de hoje até sábado, mas, ainda assim, o dia de hoje continua quente. A máxima prevista é de 38°C.

Crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios são as maiores vítimas do tempo seco e quente, segundo o coordenador do Laboratório de Poluição Atmosférica da USP, o patologista Paulo Saldiva.

A orientação é ingerir líquidos, evitar a exposição ao sol e a prática de exercícios, principalmente à tarde.


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