Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ribeirão

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Ribeirão promete vistoriar pontes só agora

Passagem sobre o córrego Retiro Saudoso rompeu anteontem; congestionamentos chegaram a dez quarteirões

Secretário afirma que checagens são feitas quando problema é constatado, o que não ocorreu no local da queda

Edson Silva/Folhapress
Ponte sobre o córrego Retiro Saudoso, na avenida Francisco Junqueira, em Ribeirão
Ponte sobre o córrego Retiro Saudoso, na avenida Francisco Junqueira, em Ribeirão
ARARIPE CASTILHO DE RIBEIRÃO PRETO

Só agora, depois que a ponte sobre o córrego Retiro Saudoso cedeu na noite de anteontem, a Prefeitura de Ribeirão Preto afirma que vai verificar as condições de outras passagens da avenida Francisco Junqueira -uma das principais vias da cidade.

A queda, no cruzamento com a avenida Plínio de Castro Prado, provocou congestionamentos de até dez quarteirões na região -incomum para a cidade.

Em janeiro, outras duas pontes cederam parcialmente nas avenidas Luzitana (zona leste) e Thomas Alberto Whatelly (zona norte).

Na época, o secretário de Infraestrutura, Miguel Iussef Iun, admitiu que a manutenção periódica das passagens não é feita, conforme a Folha publicou. Ontem, quase 11 meses depois, ele negou ter dado a declaração.

Afirmou, porém, que as verificações são feitas "quando é constatado algum tipo de problema" e que esse não era o caso da estrutura que desabou no domingo.

O secretário de Obras, Abranche Fuad Abdo, disse que outras pontes da Francisco Junqueira serão vistoriadas agora e que o custo da fiscalização será incluído na contratação emergencial (sem licitação) para reconstruir a ponte que cedeu. Segundo ele, o valor da obra, que deve ficar pronta em até 120 dias, não foi orçado.

O secretário de Obras disse também que não tinha "conhecimento" de problemas na ponte que ruiu. A manutenção de pontes em Ribeirão Preto é responsabilidade da Secretaria de Infraestrutura.

O engenheiro especializado em planejamento urbano Cantídio Maganini afirmou que uma ponte "não cai de uma hora para outra", que o município não tem um plano de vistorias e que "esse é o problema da cidade".

ROTAS ALTERNATIVAS

Ontem, a Transerp (empresa de trânsito da cidade) definiu rotas alternativas para tentar reduzir os congestionamentos. Perto das 18h30, no entanto, um dos agentes da Transerp no local afirmou à Folha que havia fila de carros na Francisco Junqueira, no sentido bairro, desde a rua Olavo Bilac -dez quarteirões.

Para o especialista e consultor em trânsito Luís Antônio Seraphim, é "normal" que a interdição de uma ponte cause esse incômodo, mas disse que a prefeitura precisa agir rápido.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página