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Outro lado
Usina recorre, e Unica diz que prática é legal
DE RIBEIRÃO PRETOA usina Santa Fé, de Nova Europa, informou por meio do departamento jurídico que já recorreu da decisão.
A Unica, que representa as usinas, diz que a remuneração é legítima, tem amparo legal e é validada por acordos coletivos de trabalho celebrados entre representantes de trabalhadores e empregadores há várias décadas.
Nota enviada pela entidade informou ainda que não há nenhuma comprovação de que trabalhar por produção gere impacto para a saúde do trabalhador.
"É surpreendente a preocupação demonstrada pelo Ministério Público do Trabalho com uma prática trabalhista centenária, amparada pela legislação vigente e que caminha para a erradicação", diz trecho da a nota.
Ela também menciona que as empresas do setor não têm nenhuma intenção ou motivo para alterar o sistema de remuneração dos trabalhadores do corte de cana-de-açúcar, já que não há irregularidade em relação à legislação vigente, e que o sistema reflete o desejo de funcionários e patrões.
