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Ribeirão

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Barretos investiga morte por dengue

Suspeita é de que a vítima tivesse a forma hemorrágica da doença; com 773 casos, cidade vive epidemia

A partir da semana que vem, exames de sangue deixarão de ser feitos e avaliação clínica irá confirmar a doença

DE RIBEIRÃO PRETO

A Prefeitura de Barretos investiga se um homem morreu em decorrência de dengue hemorrágica.

A cidade enfrenta uma epidemia da doença neste ano.

José Roberto Barbosa, 34, ficou internado na Santa Casa de Barretos por três dias.

A família de Barbosa relatou que, dias antes de sua morte -que ocorreu na madrugada de anteontem-, ele apresentou os sintomas causados pelo mosquito Aedes aegypti, como dores pelo corpo, febre, moleza e cansaço.

Até ontem, Barretos já havia confirmado 773 casos da doença. Outros 842 registros suspeitos ainda aguardavam resultado.

EXAME

O prefeito Guilherme Ávila (PSDB) informou que a administração ainda aguarda o resultado do exame de dengue, solicitado anteontem mesmo pela família de Barbosa. O tucano disse, porém, que o paciente deu entrada no hospital com outro quadro clínico.

Segundo a prefeitura, o paciente foi internado com pneumonia e sofria de hipertensão e diabetes.

A dona de casa Vilma Aparecida Barbosa de Oliveira, 56, irmã de Barbosa, confirmou que ele estava com pneumonia e com infecção urinária.

"O problema é que o meu irmão também apresentava sintomas de dengue e, como a cidade está infestada [pela doença], não descartamos a possibilidade de ele ter morrido com dengue."

COMBATE

De acordo com Ávila, a prefeitura está trabalhando para que a doença não se alastre ainda mais.

"A situação está ruim em toda a cidade, mas a maior concentração é na zona norte", afirmou prefeito.

A prefeitura informou ainda que adotou medidas como nebulizações no período da noite e que contratou 25 novos agentes de controle de vetores depois que a epidemia foi confirmada. Antes, 50 agentes atuavam no combate ao mosquito na cidade.

Ainda segundo o prefeito, a partir de segunda-feira, os exames de sangue serão suspensos e a avaliação clínica será suficiente para indicar se o paciente deve ser tratado com dengue.

REGIÃO DE RIBEIRÃO

Miguelópolis e Ituverava também enfrentam epidemias no nordeste do Estado.

Os últimos dados atualizados e informados à imprensa mostram os municípios com 104 e 287 casos, respectivamente.


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