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Professor acidentado na Ásia volta dia 7

Campanha organizada pela internet e ajuda do governo brasileiro vão custear a remoção do jovem de São Carlos

Avião comercial terá de ser adaptado com equipamentos de UTI; Itamaraty informa que banca parte dos custos

JOÃO ALBERTO PEDRINI DE RIBEIRÃO PRETO

O brasileiro Renato Cordeiro Mecca, 33, que sofreu um grave acidente no dia 24 de janeiro na Indonésia, está de viagem marcada para o Brasil. Ele chega no dia 7 de março para continuar o tratamento no país.

A família do professor de educação física, que é de São Carlos, começou no último dia 17 uma campanha no Facebook para arrecadar cerca de R$ 330 mil.

O valor inclui o total que seria gasto com o transporte, feito num avião comercial adaptado com uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva), e as despesas com as diárias nos hospitais onde Renato ficou internado.

A campanha na internet foi encerrada ontem, mas o valor da arrecadação ainda não foi divulgado porque nem todas as despesas foram calculadas. Uma prestação de contas será feita posteriormente.

O governo brasileiro vai ajudar no custeio do transporte do professor.

O Itamaraty, via assessoria de imprensa, informou que as despesas com as passagens para o descolamento até a cidade de São Paulo serão custeadas pelo governo, no valor de R$ 123 mil.

A instalação dos equipamentos de uma UTI aérea num voo comercial pode ocupar o espaço de cerca de nove poltronas.

A família ficará responsável pelas despesas hospitalares, entre outros custos, como a adaptação da aeronave com os equipamentos da UTI e da equipe de profissionais que vai acompanhar o transporte do professor.

Maria Beatriz Cordeiro Mecca, mãe de Renato, agradeceu a mobilização da população brasileira e até de pessoas no exterior.

"No início, pensei em divulgar apenas para os meus amigos [do Facebook], mas a campanha tomou uma proporção enorme e acabou dando tudo certo", afirma.

O ACIDENTE

O professor sofreu um acidente de moto em Surabaia, cidade localizada no sudeste da Indonésia onde ele trabalhava e vivia há seis anos.

O acidente causou um trauma na coluna cervical e uma lesão medular, o que levou à perda da contração da musculatura do diafragma. Por isso, ele respira com a ajuda de aparelhos.

Renato passou também por uma cirurgia para reconstrução das vértebras.

O professor, que é de São Carlos, mas havia estudado e se formado em Bauru, ficou 15 dias naquele país, e com ajuda do governo brasileiro acabou sendo transferido para uma unidade com mais estrutura em Cingapura.

A intenção da família é interná-lo no HC (Hospital das Clínicas) de Ribeirão Preto.


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