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Ribeirão

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Estudo coloca Ribeirão abaixo da média

Fundação Seade classifica o município com deficit em pelo menos um dos três indicadores sociais avaliados

São Carlos, Araraquara e Sertãozinho estão com boa classificação em riqueza, longevidade e educação na região

DANIELA SANTOS DE RIBEIRÃO PRETO

Uma das cidades mais ricas do país, e já chamada de a Califórnia brasileira, Ribeirão Preto está entre os municípios bem posicionados na dimensão riqueza, mas com deficiência em ao menos um dos indicadores sociais.

A constatação é da Fundação Seade, que divulgou ontem os resultados do IPRS (Índice Paulista de Responsabilidade Social).

O índice avalia as condições de vida da população nos quesitos riqueza, longevidade e escolaridade com dados de 2010.

A cidade aumentou o rendimento médio do emprego formal e a renda gerada por habitante, em comparação com 2008, mas não atingiu a média estadual.

Assim como a área financeira, a educação não atingiu a média exigida pelo Estado.

De acordo com a pesquisa, em 2010 a taxa de atendimento escolar de crianças de quatro a cinco anos teve alta de 4,8%, comparada com 2008.

A média de alunos da rede pública que atingiu o nível adequado nas provas de português e matemática no 5º e no 9º ano do ensino fundamental cresceu de 25,3% para 35,3% e de 15,3% para 21,3%, respectivamente.

No entanto, o nível de escolaridade em Ribeirão ainda está um ponto atrás da média estadual, que é 48.

Para o professor de economia da USP de Ribeirão, Rudinei Toneto Júnior, Ribeirão só não teve melhor posição porque o rendimento do estudo é calculado em reais, sem considerar diferenças no poder aquisitivo da região e a atividade econômica.

Ribeirão, diz ele, continua sendo uma das melhores cidades para se viver -em relação a qualidade de vida.

"Só estamos atrás das outras cidades porque esses cálculos sofrem interferência da capital", disse Toneto Júnior.

A prefeitura informou, em nota, que vai analisar o estudo para se posicionar.

REGIÃO

Matão e Jaboticabal faziam parte dos municípios com bons indicadores de riqueza, longevidade e escolaridade em 2008, mas em 2010 caíram para o segundo grupo, o mesmo de Ribeirão.

Já as cidades São Carlos, Araraquara e Sertãozinho permanecem com bons indicadores em todos os quesitos.

No entanto, no terceiro grupo, com baixos níveis de riqueza e bons indicadores de longevidade, aparecem Franca e Bebedouro.

As cidades foram procuradas no final da tarde de ontem, mas não se posicionaram.


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