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Ribeirão

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Moradores temem caos no trânsito na Ribeirânia

Associação quer que nova obra atrás do Curupira dilua saídas para carros

Dona do Panambi diz que entregará duas saídas e que vizinhos empreendedores farão mais duas

JULIANA COISSI DE RIBEIRÃO PRETO

A Associação de Moradores do bairro Ribeirânia quer que seja refeito o projeto que prevê o empreendimento Panambi, conjunto de casas e apartamentos atrás do parque Curupira, para evitar um caos no trânsito local.

Somadas as casas e as torres de prédios que podem chegar a 33 andares, a obra deve atrair para o bairro cerca de 4.200 novos moradores.

A área pertence à Stéfani Nogueira Incorporação e Construção. As vendas serão lançadas em meados do ano.

A área já havia sido alvo de queixas em 2009, quando houve audiência para debater o impacto do Panambi 1, que prevê prédios e 65 casas.

A última polêmica, agora com o Panambi 2, foi discutida no dia 5, em audiência da prefeitura e representantes da empresa com moradores.

Segundo o presidente da associação, Ivens Telles, as informações expostas na audiência foram incompletas e não detalharam quais serão os acessos ao Panambi.

A consequência, diz ele, é que 90% dos carros vão escoar na avenida Costábile Romano. "A avenida ficará intransitável. Queremos que haja quatro vias alternativas para diluir esse trânsito."

Caso não seja ampliado o número de acessos, a associação não descarta entrar na Justiça contra a obra.

Via e-mail, a Stéfani Nogueira disse que em seu projeto constam quatro saídas, mas, na área que pertence só a ela, são duas. "As outras duas dependem dos nossos vizinhos empreendedores."

A incorporadora informou que participará da criação dos outros dois acessos "quando for o momento dos demais empreendedores".

O Ministério Público Estadual tem procedimento instaurado para apurar possíveis impactos da obra. A prefeitura, em nota, disse que o processo de aprovação do loteamento "ainda está no início", que seguirá a lei e atenderá os interesses da população.


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