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Saúde + Ciência

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Reversão da tendência requer ação preventiva

DE CURITIBA

Médicos consultados pela reportagem apontam o aprimoramento da rede de saúde pública nos Estados do Norte e Nordeste e o investimento em prevenção como ações fundamentais para reduzir a taxa de mortalidade por doenças cardíacas nessas regiões.

"O Brasil tem bons programas, como a oferta de medicamentos gratuitos para diabéticos e hipertensos, mas a coisa tinha que ser mais embaixo", diz o cardiologista José Rocha Neto. "Educar o povo a comer, por exemplo."

Para Carlos Alberto Machado, diretor de promoção da saúde cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o maior problema no Norte e Nordeste é o acesso ao serviço público de saúde, onde faltam estrutura e médicos, segundo ele.

"Se a gente está distribuindo remédio de graça para hipertensão e diabetes e ainda está morrendo gente por isso, qual é o sinal? De que não há eficácia", afirma.

PROGRAMAS

Diante dos resultados da pesquisa, o Ministério da Saúde listou ações de controle e prevenção de doenças cardíacas que tem adotado, como o recente acordo entre o governo e a indústria de alimentos para a redução progressiva do teor de sódio e o incentivo a lanches menos calóricos nas escolas.

O governo federal também tem um plano de enfrentamento de doenças crônicas, iniciado em 2011.

A instalação de academias de ginástica em postos de saúde, por exemplo, é uma das medidas previstas pelo documento.

O Ministério da Saúde também diz estimular governos estaduais a desenvolverem suas próprias estratégias, com foco nas necessidades regionais.

Pelo menos cinco Estados (Tocantins, Goiás, Piauí, Espírito Santo e Pernambuco) já estão desenvolvendo programas de prevenção, com verbas repassadas pelo governo federal. (EHC)


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