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Saúde + Ciência

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"A danada da dor tira meu ânimo", diz aposentado

DA EDITORA-ASSISTENTE DE "CIÊNCIA+SAÚDE"

Herton Gloeden, 90, de São Paulo, diz que já tentou de tudo, mas a "danada" da dor, com a qual convive há cinco anos, não desaparece.

O problema surgiu após ele ter tido herpes zóster --as lesões na pele foram embora, mas a dor ficou e se tornou crônica. É a chamada neuralgia pós-herpética, uma das complicações que podem ser causadas pelo zóster.

"Sinto pontadas na parte direita do corpo. A dor é quase contínua. Para dormir é muito ruim, porque a dor aparece e eu acordo. Ela tira a minha satisfação, tira o ânimo da gente", conta.

Quanto maior a idade, maior o risco de ter a neuralgia pós-herpética --cerca de 50% das pessoas com mais de 80 anos que têm o zóster desenvolvem a complicação.

O herpes zóster é mais comum depois dos 60 anos, mas pode surgir em pessoas mais novas. Em geral, é desencadeado por algo que provoca grande queda da imunidade, como estresse.

Foi o que aconteceu com a analista de sistemas Valéria Marques, 44, que teve herpes zóster recentemente.

"Venho passando por momentos delicados no trabalho e ainda vivo fazendo regime", diz. Ela notou que pequenas lesões começaram a aparecer em sua cabeça --depois surgiram no pescoço e no ombro. "Quando as bolinhas surgiram na orelha, doíam e queimavam muito."

Ela ficou internada por sete dias para tomar medicamentos --na fase aguda, podem ser indicados antivirais e corticoides.

Quanto mais cedo a terapia começar, menores são as chances de a pessoa ter neuralgia pós-herpética. Nessa fase, são usadas basicamente drogas contra a dor.


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