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Foco

Câmeras filmam desenvolvimento e reprodução de papagaio ameaçado

MARCO VARELLA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Conservacionistas instalaram câmeras em ninho de espécie ameaçada de papagaio para promover e investigar de perto a reprodução e o desenvolvimento dos indivíduos em ambiente natural.

O papagaio-de-cara-roxa (Amazona brasiliensis) é uma espécie da mata atlântica com 7.000 indivíduos e ameaçada de extinção que só ocorre no litoral sul de São Paulo, litoral do Paraná e litoral norte de Santa Catarina.

Devido à degradação ambiental, restaram na região poucas árvores velhas o suficiente para que hajam ocos naturais que hospedem uma ninhada do papagaio.

Após monitorar ninhos naturais desde 1998, a equipe do Projeto de Conservação do Papagaio-de-cara-roxa, financiado pela ONG curitibana SPVS (Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental), passou a instalar ninhos artificiais de madeira ou PVC para facilitar o monitoramento e a reprodução da espécie.

Hoje há cem ninhos artificiais e 83 estão ocupados.

FILMAGENS

Com pequenas câmeras, a equipe filma o interior e o exterior de um dos ninhos 24 horas por dia no período reprodutivo do papagaio.

Os vídeos são gravados em um HD de computador em laboratório improvisado abaixo do ninho na floresta da Ilha Rasa, litoral do Paraná.

Em setembro, macho e fêmea fazem a corte; de outubro a dezembro são postos ovos que levam 30 dias para eclodir. Da postura até o primeiro voo são três meses.

Os vídeos já constataram que os adultos se revezam no cuidado da prole e na obtenção de alimento. Análises genéticas da população e a identificação laboratorial de macho e fêmea estão sendo conduzidas.


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