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Reader acaba semana que vem; veja as alternativas
Sob protestos de usuários, RSS do Google se despede no dia 1º de julho
Gratuito Feedly é a opção preferida dos usuários do Reader; Facebook também pode lançar seu leitor de RSS
Daqui a uma semana, em 1º de julho, o Google Reader chegará ao fim. Segundo a empresa, o consumo de notícias por meio de dispositivos móveis tornou obsoleto o formato de serviços que agregam conteúdo de sites.
Vários usuários lamentaram a decisão, mas todos foram ignorados pelo Google. Então, chegou a hora de escolher um substituto.
Nenhuma das opções vai satisfazer completamente o fã do Google Reader, mas dá para chegar perto. O Feedly é quem tem a preferência da maioria dos "órfãos". Desde março, ganhou 8 milhões de usuários e chegou a 12 milhões de cadastrados.
O Feedly lembra serviços de revistas digitais personalizadas, como Zite e Pulse, mas, com algumas alterações nas configurações, fica parecido com o Google Reader.
Já o Old Reader apresenta o visual espartano do agregador do Google. Sua proposta é emular o funcionamento do Reader antes das modificações feitas em 2011. Ele tem até a função "compartilhar", cuja descontinuação causou descontentamento na época.
Há opções pagas como o Newsblur, que cobra US$ 2 por mês. Ele tem uma modalidade gratuita, mas que permite apenas 64 assinaturas de sites. Além disso, o número de contas gratuitas é restrito -- até a conclusão da reportagem, duas mil pessoas aguardavam um convite.
Outra opção é o NetVibes. Com planos de até US$ 499, ele é mais voltado para empresas, mas sua versão gratuita oferece alto grau de personalização e permite, por exemplo, incluir o conteúdo do Twitter e do Facebook.
MAIS OPÇÕES
Outras empresas também estão se mexendo para preencher o vácuo. Nesta quarta, o Digg, serviço de favoritos, lançará o seu leitor de RSS.
A empresa promete uma cópia do Google Reader. "Nós simplesmente andamos sobre o defunto", disse o diretor geral do Digg Jake Levine.
Especula-se que o Facebook também possa lançar algo. Um desenvolvedor escocês encontrou no site linhas de código que indicam que algo do tipo pode estar sendo criado. O Facebook não comentou o assunto.