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Minas usa videogame para detectar assaltos

Focos dos projetos em curso são energia elétrica e segurança

Rio de Janeiro e Barueri são cidades que também aplicam mais tecnologia para auxiliar a gestão municipal

LUCAS AGRELA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Liderados por empresas e institutos de pesquisa, o Brasil desenvolve projetos que, apesar de embrionários e isolados, visam tornar as cidades mais inteligentes.

No Rio, a IBM ajudou a montar o COR (Centro de Coordenação) para identificar ou antecipar desastres naturais. A central reúne informações de 30 órgãos da prefeitura e 500 câmeras espalhadas pela cidade.

Uma equipe de 400 funcionários analisa todas essas informações, com o auxílio de softwares, e alerta simultaneamente PM (Polícia Militar), bombeiros e Defesa Civil sobre as ocorrências.

Lojistas na cidade de Uberaba (MG) contam com uma tecnologia chamada Agentto, que usa o detector de movimentos Kinect, da Microsoft, para identificar movimentações suspeitas e acionar a PM. Segundo a companhia, a Polícia Civil também receberá, a partir de julho, pedidos de socorro gerados pelo serviço.

Outro projeto da IBM, em Porto Alegre, é um sistema de monitoramento da iluminação pública. Ele permite identificar quais das 85 mil lâmpadas da cidade estão próximas do fim da vida útil.

Sabendo disso, a equipe de manutenção pode atuar estrategicamente, sem ter de atender chamado s isolados.

Os mesmos sensores, integrados a essas lâmpadas, também identificam quando não há ninguém passando e reduzem a potência delas, propiciando economia de energia. O mesmo é feito por outras empresas na cidade americana de Dubuque (Iowa) e na espanhola Santander.

"Em cada cidade, a IBM tem um projeto diferente. A ideia primária é buscar resolver o problema que cada cidade tem", diz Antônio Carlos Dias, diretor da divisão de cidades inteligentes da empresa no Brasil.

Já o Cesar (Centro de Estudos de Sistemas Avançados de Recife) desenvolve medidores de luz inteligentes para consumidores privados.

Além de mostrar o consumo em tempo real, o aparelho em desenvolvimento também pretende se integrar a computadores conectados à internet --será possível programar o horário de desligamento, por exemplo.

O Cesar também prevê a criação de um sistema inteligente para carros que coleta e mapeia informações como trânsito e buracos na rua, identificados por acelerômetros integrados aos veículos.

Já em Barueri (SP), a Eletropaulo anunciou que irá investir R$ 70 milhões até 2015 em medidores inteligentes de energia para 2.100 famílias de baixa renda para reduzir o consumo.


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