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Surface Pro consegue integrar interfaces tradicional e de toque

Aparelho da Microsoft é caprichado nos detalhes, mas caro

BRUNO FÁVERO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A linha Surface foi lançada pela Microsoft em 2012 para encarnar em um computador o conceito que norteou o desenvolvimento do Windows 8 -- unir a interface tradicional dos desktops à sensibilidade ao toque dos novos dispositivos.

Híbrido de PC e tablet, o Surface Pro é, de fato, um dos aparelhos que melhor fazem isso. Tem configurações de um notebook intermediário apertadas em uma tela sensível ao toque de 10,6 polegadas. E, diferente do seu antecessor Surface RT, roda exatamente a mesma versão de Windows 8 que qualquer outro computador.

Usá-lo como notebook tradicional é uma experiência relativamente confortável, desde que esteja equipado com a ótima "Type Cover" (vendida separadamente por US$ 129), uma capa destacável com teclado que nem deveria ser chamada de acessório, tamanha a diferença que faz no uso do aparelho.

Já como tablet, o Surface deixa a desejar. Com 907 g, aparelho é pesado --iPad de 9,7 polegadas, por exemplo, tem 662 g-- e sua tela tem formato 16:9, que pode ser bom para vídeos, mas não é cômodo nem para segurar, nem para usar o Windows.

Outros pontos negativos são as câmeras frontal e traseira, com resolução de apenas 720p, e a limitação de conexões (só há uma porta USB).

Mesmo assim, a impressão ao se usar o Surface é que ele foi desenhado com atenção a cada detalhe. Além do acabamento bem feito, ele tem vários pequenos toques que facilitam seu uso.

É o caso do "pezinho" que deixa a tela de pé para ser usada com o teclado e evita que fique instável ao ser tocada -- problema comum em notebooks com tela sensível a toque. Apesar do suporte providencial, o híbrido fica instável se usado no colo.

O carregador também reflete o cuidado com o design. Seu conector tem um ímã para facilitar a inserção no aparelho, similar ao dos Macbooks da Apple. Além disso, vem com uma entrada USB para carregar um gadget extra simultaneamente.

A caneta Surface (inclusa) merece comentários à parte. Precisa para clicar na tela, também tem um sensor de pressão para determinar a espessura do traço quando é usada para desenhar tanto em programas simples como o gratuito FreshPaint, ou sofisticados como o Adobe Photoshop e Illustrator.

Ainda sem data de lançamento ou preço definidos para o Brasil, a maior desvantagem do Surface Pro é o custo.

Nos Estados Unidos, ele é vendido por US$ 899 (64 Gbytes de armazenamento) ou US$ 999 (128 Gbytes), preço similar ao de notebooks mais potentes, e cerca de US$ 200 mais caro que os iPads com capacidade de armazenamento correspondentes.


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