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'Call of Duty' e 'Battlefield' se enfrentam sem inovação

Os jogos terão forte concorrência da nova geração de consoles em 2014

Hoje, séries de guerra encontram respaldo nos números de venda para não realizar mudanças drásticas

ALEXANDRE ORRICO DE SÃO PAULO

Em time que está ganhando não se mexe.

A máxima, utilizada no Brasil comumente para jogos de futebol, foi adotada nos últimos anos pelas empresas Activision e Electronic Arts, responsáveis pelos games "Call of Duty" e "Battlefield", respectivamente.

As duas séries de guerra, que ganharam novos capítulos recentemente, encontram respaldo nos números para não realizar nenhuma mudança drástica nos jogos.

Mesmo sem inovações relevantes e uma recepção morna da crítica, "Ghosts", o último título da franquia "Call of Duty", gerou US$ 1 bilhão em vendas em apenas 24 horas. Trata-se do produto de entretenimento que mais rápido chegou à marca.

"Battlefield 4" ainda não divulgou números de venda recentes, mas a franquia é uma das mais bem sucedidas da EA, com cinco jogos lançados e mais de 25 milhões de cópias vendidas em todo o mundo.

Apesar de mudanças alardeadas, como os cenários destrutíveis em "Battlefield 4" ou a companhia de um cachorro em "Call of Duty: Ghosts", os games fazem sucesso basicamente por causa de seus modos on-line, que seguem as mesmas regras de execução dos títulos anteriores. A campanha para um jogador é secundária.

Tudo indica, porém, que 2013 será um divisor de águas para as franquias e para o gênero de tiro em primeira pessoa como um todo.

"Eu prevejo o fim de uma era com "Call of Duty: Ghosts" e "Battlefield 4". Não acredito em um futuro para CoD", escreveu no Twitter Christofer Sundberg, fundador da Avalanche Studios, desenvolvedora sueca de games. "Tudo acaba um dia, e o caminho mais curto para isso é não mudar", completou.

O lançamento mundial do PlayStation 4 e o do Xbox One neste mês provocarão uma enxurrada de novos lançamentos no ano que vem, muitos deles nascidos para tirar proveito de toda a potência de funções e especificações das novas plataformas.

Dois exemplos dessa nova leva são "Destiny", que mescla jogo de tiro com RPG, e "TintanFall", de combate de robôs. Ambos prometem mesclar a campanha de um jogador com um amplo mundo on-line em um único modo de jogo. Tudo dependerá da escolha do usuário.

"Ghosts" e "Battlefield 4" podem ser mais do mesmo, mas uma coisa parece certa: se não procurarem evoluir, correm o risco de ser atropelados pelos games criados para a próxima geração.


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