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Moto G é o melhor smartphone básico

Por R$ 649, novo celular da Motorola tem ótimo acabamento, Android atualizado e tela HD de 4,5 polegadas

Aparelho também tem versões de até R$ 799, com espaço para dois chips e capinhas traseiras de várias cores

BRUNO FÁVERO DE SÃO PAULO

O Moto G é o segundo celular desenvolvido pela Motorola desde que foi comprada pelo Google, em 2012.

O primeiro, o Moto X, fez sucesso entre a crítica, mas teve vendas decepcionantes --informações vazadas sugerem que apenas 500 mil unidades foram vendidas --contra mais de 10 milhões do Galaxy S4, por exemplo.

O novo aparelho é uma tentativa de reverter os resultados negativos da empresa atingindo a faixa de mercado do smartphones básicos, que, segundo a Motorola, deve ser responsável pela venda de 500 milhões de novos aparelhos em 2014.

Antecipado pela imprensa como uma versão barata do topo de linha Moto X, o Moto G de fato herda características de seu "irmão", principalmente no design.

O bom acabamento, corpo de tamanho razoável e a traseira curva para facilitar a pegada, que agradam no X, também estão no G.

Até as opções de personalização foram modestamente importadas. O celular tem várias opções de cores para sua capinha traseira, que pode ser trocada.

A tela do Moto G, de 4,5 polegadas com resolução de 720p, com vidro Gorilla Glass, é acima da média da categoria, assim como o processador Snapdragon 400 com quatro núcleos de 1,2 GHz e memória RAM de 1 Gbyte.

O resultado é uma experiência de uso rápida e sem engasgos, algo incomum para Androids básicos. Mesmo aplicativos mais pesados, como jogos com gráficos 3D, rodam sem problemas.

O sistema operacional é o Android Jelly Bean 4.3, que vem em quase todos os topo de linha atuais, e a Motorola ainda promete atualizar para recém-lançado KitKat 4.4 até janeiro.

Assim como no Moto X, o sistema é bem próximo do Android "puro" da linha Nexus. As intervenções da Motorola são, de novo, poucas e bem-vindas, como a adição do Connect, para ver e mandar SMS pelo navegador Chrome; do Migrate, que transfere dados de um celular antigo para um novo; e do Assist, que usa informações do calendário e do GPS para alterar configurações do aparelho de acordo com sua localização.

Recursos mais avançados do Moto X, como notificações de mensagens e emails na tela de bloqueio e comando por voz, ficaram de fora, como era de se esperar.

Sua câmera traseira tem 5 Mpixels e não é excepcional, mas o aplicativo de foto é intuitivo e bastante simples.

Fazem falta, porém, o recurso de NFC, conexão 4G e entrada para cartão microSD.

Ainda assim, o Moto G é bastante superior a qualquer outro modelo na mesma faixa de preço.

Já à venda pelo site da Motorola, o aparelho chega ao Brasil em três versões: a básica, com espaço para um chip e 8 Gbytes de armazenamento, custa R$ 649; a "dual", com espaço para dois chips e os mesmos 8 Gbytes, custa R$ 699; e a "colors", com espaço para dois chips, 16 Gbytes de armazenamento e 4 capinhas traseiras coloridas, custa R$ 799.

Também será lançada uma quarta versão, com 16 Gbytes e fone de ouvido sem fio (Bluetooth) por R$ 999.


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