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Celular e tablet da LG derrapam, mas são competentes

Localização de botões de ligar e volume e modificações no Android são as principais falhas do G2 e do G Pad 8.3

Câmera do smartphone, velocidade e telas agradam; telefone só não se destaca mais por ter concorrência forte

DE SÃO PAULO

No celular G2 e no tablet G Pad 8.3, a LG apresenta algumas ideias boas e originais.

O problema é que, em geral, as boas não são originais e as originais não são boas.

A mais notável, que pertence à segunda categoria, é o posicionamento dos botões de ligar e de volume no G2: na parte traseira. Na teoria da LG, o lugar é ideal porque já repousamos os dedos sobre ele naturalmente.

Na prática, porém, a solução é pouco anatômica: para atingir esses botões de forma confortável no grandalhão G2, é preciso inclinar o aparelho para depois retorná-lo à posição normal.

E, se o celular estive sobre a mesa e você quiser aumentar o volume, tem que levantá-lo.

Para ligar a tela, pelo menos, não é preciso usar o botão traseiro: pode-se dar dois toques rápidos nela, como quem bate numa porta. Seria uma solução boa se não falhasse com tanta frequência.

Tanto o G2 quanto o G Pad 8.3 rodam uma versão bem modificada do Android.

A adição mais interessante são pequenos programas, como um bloco de notas e uma calculadora, que podem flutuar na tela sobre outros aplicativos --úteis para fazer anotações durante a visualização de vídeo, por exemplo.

Seria melhor ainda se fosse possível rodar dois apps completos ao mesmo tempo, como Gmail, Chrome e YouTube, recurso presente em aparelhos da Samsung.

O visual do software é um tanto datado, principalmente quando comparado ao do Android puro, ao do iOS 7 e ao do Windows Phone --os ícones remetem a celulares da era pré-smartphone.

Mas, claro, tudo é questão de gosto (muita gente opta, por exemplo, por mudar a fonte padrão do celular por variantes ainda mais hediondas da Comic Sans), e a flexibilidade do Android permite mudar a aparência do sistema com facilidade.

Preferências estéticas à parte, os dois aparelhos têm telas excelentes e atendem bem às necessidades básicas dos usuários de celulares e tablets --redes sociais, mensagens, vídeos, jogos.

Bastante satisfatória em situações de luz abundante, a câmera do G2 é competente também em cenas escuras.

Ambos oferecem boa performance. Em geral, o celular é mais rápido do que o tablet, o que a princípio pode parecer estranho, mas faz sentido: o tablet se presta melhor a um consumo de mídia mais lento, enquanto o celular é mais usado em situações que exigem agilidade, como fotografar um momento fugaz.

Diante da concorrência forte, o G2 não é uma escolha tão atraente. Já o G Pad é uma opção viável de tablet para quem prefere o Android ao iOS.


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