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'Titanfall' renova gênero de jogos de tiro

Com boas ideias, novo game para Xbox One e PC, dos criadores de 'Call of Duty', tem robôs gigantes e soldados ágeis

Título pede mais estratégia do jogador e é uma aposta da Microsoft para o estilo mais popular do mundo

ALEXANDRE ORRICO DE SÃO PAULO

"Titanfall", jogo de tiro para Xbox One, Xbox 360 e PC, é um dos mais importantes do ano porque:

1) É a primeira investida para a nova geração da Microsoft no gênero de tiro em primeira pessoa, o mais lucrativo do mundo;

2) Desobedece a "fórmula do sucesso" criada pela série bilionária "Call of Duty"; curiosamente, os sócios da Respawn, criadora de "Titanfall", foram eles mesmos desenvolvedores de "Call of Duty";

3) Foi um dos games mais premiados da E3, maior feira do setor, e tem responsabilidade de justificar a compra do Xbox One, até agora sem títulos extraordinários.

"Titanfall", que teve a versão para testes liberada na semana passada, é rotulado --injustamente-- de "Call of Duty" com robôs por parte da mídia especializada.

Mas a semelhança visual entre os títulos é mais uma assinatura de estilo do que mera cópia sem criatividade.

Apesar de não ser uma revolução, o título apresenta ótimas ideias para renovar o gênero dos jogos de tiro em primeira pessoa, estagnado há alguns anos.

No game, os combates são entre times de soldados e seus robôs gigantes, armados até os dentes --os titãs.

Quando não estão dentro das máquinas, os pilotos são ágeis, podem correr pelas paredes e voar brevemente com jatos de propulsão nas costas; quando pilotam os titãs, têm à disposição alto poder de fogo e de defesa, mas mobilidade limitada.

Se emboscado por um grupo organizado de pilotos, os robôs podem ser destruídos facilmente. "Titanfall" não é um jogo do tipo "atire primeiro e pergunte depois". É preciso muita estratégia e coordenação entre os jogadores.

O game só funciona com conexão à internet, e o número máximo de participantes é 12, seis para cada time, além dos grupos de soldados mais fracos, controlados por inteligência artificial.

Tanto os soldados quanto os robôs têm classes diferentes e novas armas e habilidades que podem ser desbloqueadas com pontos de experiência e o alcance de novos níveis.

Durante cinco horas de teste, "Titanfall" cumpriu o que prometeu: é um divertido sopro de ar fresco no gênero, dinâmico, menos bagunçado e mais estratégico.


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