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Teste Folha

Celular curvado da LG é inovador, mas chega muito caro

G Flex, de 6 polegadas, traz novidades bem-vindas, mas não unânimes; aparelho será lançado no Brasil amanhã

DE SÃO PAULO

Uma parte considerável dos donos de celular quer que seu aparelho chame a atenção, segundo a LG. Partindo da premissa, que diz ter atestado em pesquisa, a empresa criou um modelo que não só tem tamanho colossal, mas outros atributos que tornam o G Flex (R$ 2.699) peculiar.

Ele é côncavo como se fosse parte de uma circunferência de 0,7 metro de raio, só tem botões na parte traseira e esta, por sua vez, tem acabamento em polímero brilhante que se recupera de leves riscos e arranhões.

O resultado dessa mistura de novidades tem saldo positivo, mas pode não fazer valer o altíssimo preço que, por incrível que pareça, é inferior ao de aparelhos como o Galaxy Note 3 (R$ 2.899) e iguala o da versão mais barata (16 Gbytes) do iPhone 5s.

Entre os problemas do aparelho estão a tela --que apesar de exibir imagens bastante vivas e agradáveis, tem resolução baixa para seu tamanho e puxa as cores para o azul--, e a câmera, que faz fotos medíocres sob pouca luz.

Por outro lado, o maior atrativo do G Flex, sua curvatura, faz sentido: torna o manuseio melhor se comparado ao de outros smartphones enormes --ainda que continue sendo ruim-- e diminui os reflexos gerados pela iluminação do ambiente. A curva também deixa o telefone menos desconfortável para carregar no bolso da calça.

É boa a ideia de colocar os botões de volume e de bloqueio na traseira do aparelho, deixando-os ao alcance do dedo indicador, mas há percalços: força o usuário a se acostumar com o novo posicionamento e inevitavelmente suja a lente da câmera, posicionada logo ao lado.

Nos demais aspectos, o celular decepciona em um --não aceita cartão de memória-- e vai bem em outros, como o processador muito rápido e o útil bônus de servir de controle remoto para a TV.

Em teste, alguns riscos feitos propositalmente atrás do aparelho foram rapidamente sanados. Outros, mais profundos, permaneceram.

SISTEMA

Apesar de indesejadas por muitos, as modificações que a LG faz na versão do Android que roda o G Flex não são prejudiciais. A função de dividir a tela para rodar apps simultaneamente é ótima, e é bem-vinda e útil a capacidade de personalizar a imagem e o tamanho de qualquer ícone na sua interface --que pode parecer infantil para alguns.

"Não queríamos oferecer só hardware diferente, mas também o sistema", diz Marcel Inhauser, gerente de produto da LG no Brasil.


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