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Galaxy S5 é ótimo, mas não impressiona

Topo de linha da Samsung é um refinamento de antecessores, mas novas qualidades têm serventia questionável

Alardeado, leitor de digitais falha com frequência; alterações no sistema Android prejudicam o uso

YURI GONZAGA DE SÃO PAULO

O Galaxy S5 é um ótimo smartphone, muito capaz em todas as frentes, mas que está longe de ser impecável.

Pode-se dizer que seu tamanho colossal divide opiniões, mas o que agrava exponencialmente suas imperfeições é o preço, de R$ 2.599, que também torna ainda mais inevitável a comparação com o iPhone 5s (que custa R$ 100 a mais na versão equivalente).

Comparado ao rival fabricado pela Apple (tampouco perfeito, mas mais próximo disso), o páreo fica especialmente desfavorável na construção --o acabamento do Galaxy S5 é feito em um plástico que não passa sensação de robustez nem de sofisticação.

As ligeiras saliências na parte traseira, para a câmera, a entrada de fone de ouvido e o alto-falante, podem incomodar alguns. Outro aspecto em que não bate o rival é a câmera, área onde os campeões são aparelhos feitos pela Nokia e pela Sony.

FATOR NOVIDADE

O design do aparelho é pouco inspirado e é quase indistinguível dos antecessores Galaxy S3 e Galaxy S4, o que corta o barato de quem preza por exibir que tem o aparelho mais novo da patota.

Uma característica do Galaxy S5 a ser enaltecida --e que deveria ser norma para todo smartphone-- é o fato de ele ser à prova d'água, salvação para donos desastrados.

A adição de um sensor de batimentos cardíacos, que usa um sensor visual situado na traseira, é praticamente inócua --esse tipo de leitura pode ser feita usando qualquer celular dotado de flash, com um app como o Runtastic (bit.ly/appbatim, R$12,80).

Mais útil, o leitor de digitais falha demais para ser considerado conveniente.

O sistema, a versão mais recente do Android (4.4), é bastante comprometido pelas modificações da Samsung, com animações que tornam a operação mais lenta e apps indesejados que minam o armazenamento.

O processador, a memória, a tela e as capacidades do Galaxy S5 estão entre o que há de melhor no mercado, mas isso é uma característica comum a quase todo rival na casa dos R$ 2.000.


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