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Novo-velho Windows

Novo sistema operacional da Microsoft mistura funções inéditas com interface antiga; confira análise da versão de testes para PCs

BRUNO ROMANI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O Windows 10, nova geração da plataforma que começou a ser revelada na última semana, é um viajante perdido no tempo. Era ele quem deveria ter sido o sucessor do Windows 7.

Porém, entre eles está o Windows 8, uma plataforma voltada para smartphones e tablets que alienou muitos usuários tradicionais do sistema operacional.

Na primeira versão de testes do Windows 10, a Microsoft leva essas pessoas de volta à saudosa maloca.

Desde o primeiro contato com o programa, alguns de seus elementos mais familiares estão onde sempre estiveram. O Windows 10 abre no desktop, mostrando o botão e o menu Iniciar --esse último completamente ausente no Windows 8.

O menu aparece mais dinâmico, incorporando elementos do Windows 8. Os apps no estilo "moderno", como foi batizada a interface do último sistema da empresa, agora são integradas ao novo-velho menu Iniciar e têm tamanhos ajustáveis.

Na parte inferior do menu, há um campo de buscas universal, que procura por arquivos na máquina e na internet. Um outro botão, na barra de tarefas, executa o mesmo tipo de tarefa. Parece uma redundância desnecessária, mas a Microsoft está farta de usuários perdidos.

Os aplicativos no estilo "moderno", que antes ocupavam a tela inteira, receberam uma barra de tarefas no topo, como os programas tradicionais. Ali, há um botão com os recursos de busca, compartilhamento e configurações que antes apareciam no menu chamado de Charms.

Esse menu é uma outra novidade do Windows 8 que agora foi desativada em máquinas que não têm uma tela sensível a toque.

O Windows 10 apresentou outras melhorias voltadas ao usuário tradicional. Na barra de tarefas, há um botão para multitarefa, que permite a visualização simultânea de todos os programas abertos e a criação de áreas de traba- lho virtuais.

Os recursos já aparecem em outras plataformas, como nos concorrentes Linux e OS X, e era um velho pedido dos usuários de Windows.

Apresentado no Windows 7, o recurso de snap, que redimensiona os programas na tela ao ser arrastado para o lado, foi turbinado. Agora, ele permite que vários programas se organizem em janelinhas menores em um dos lados da tela. A função foi ignorada no Windows 8.

Ainda é muito cedo para avaliar todos os recursos do novo Windows, que deve ganhar funções interessantes como o assistente de voz Cortana e a mudança automática entre tela sensível e teclado em dispositivos híbridos. Tudo isso deve aparecer nos próximos meses.

Porém, fica claro que a Microsoft acusou o erro com o Windows 8 e deseja trazer de volta aqueles ainda sob o encanto do Windows 7. Como casa de mãe, agora tudo está em seu devido lugar.


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