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Outras tendências da CES 2013

Games são exibidos em novos formatos

Na sua sala há espaço para um PC de games, ao lado da televisão? Você compraria um tablet feito para jogos?

Faz sentido o lançamento de um console portátil voltado para o público 'hardcore'?

Estas são apenas algumas das perguntas sobre o mundo dos games que surgiram na CES 2013.

Mais do que apenas novos produtos, empresas de tecnologia mostraram experimentos em novos formatos.

A Razer, fabricante de acessórios para games, anunciou um tablet com Windows 8 voltado para jogos eletrônicos que pode ser usado com controles físicos ou teclado.

O dispositivo também pode funcionar como um console, com controles tradicionais, ligado à TV.

De olho em um espaço na sala de estar, a Valve, criadora da popular série de games "Half-Life", está financiando um computador voltado para games, feito para funcionar com grandes televisões, o Piston, que poderá rodar Windows ou Linux de acordo com a preferência do comprador da máquina.

Gabe Newell, fundador da companhia, disse que o protótipo apresentado na CES não será a única investida da Valve no setor.

Já a fabricante de semicondutores Nvidia, conhecida pela linha GeForce de placas gráficas para computadores, apresentou o Project Shield, console portátil que roda sistema Android.

A tela de cinco polegadas (com resolução 720p) e sensível ao toque fica acoplada em um joystick semelhante ao do Xbox 360.

Companhias mostram chips turbinados

Embora focada em aparelhos para o consumidor final, alguns dos maiores lançamentos da feira são produtos que ninguém verá nas prateleiras das lojas: processadores para tablets e smartphones.

Intel, Nvidia, Qualcomm e Samsung apresentaram as novas gerações de seus chips, que devem aparecer em boa parte dos dispositivos móveis que serão lançados neste ano.

Espere por aparelhos poderosos, com capacidade para rodar vários aplicativos ao mesmo tempo: tanto o Snap-dragon 800, da Qualcomm, quanto o Tegra 4, da Nvidia, terão quatro núcleos e suporte para o 4G e serão capazes de rodar vídeos em resolução Ultra HD. Mesmo assim, as empresas afirmam que a autonomia da bateria não é comprometida.

A Samsung, que fabrica os próprios processadores, investiu ainda mais e anunciou o Exynos 5 Octa, um chip com oito núcleos.

Por fim a Intel, que chegou atrasada a esse mercado, apresentou novos chips da linha Atom.

O Z2420 é para aparelhos mais baratos e modestos, construídos para mercados emergentes.

O Z2580 é voltado para celulares mais potentes e promete dobrar a performance de seu antecessor.

A transição de poder dos fabricantes de celulares para aqueles que fabricam seus processadores foi atestada pela presença da Qualcomm na principal palestra da feira, tomando o lugar que por mais de uma década (de 1999 a 2012) coube à Microsoft.

Software tenta ganhar espaço em evento

Antes mesmo de a edição 2013 da CES começar, especialistas decretaram sua irrelevância e seu anacronismo.

Empresas como Amazon, Apple, Facebook, Google e Microsoft não participam dela e preferem anunciar seus lançamentos em eventos próprios. E, segundo Mat Honan, da "Wired", é "uma feira de hardware presa numa era de software".

Embora nenhum serviço on-line ou programa revelado na CES tenha causado tanto frisson quanto os celulares, os tablets e as TVs, a feira teve uma boa quantidade de destaques de software.

Um deles foi a versão para celulares do sistema operacional Ubuntu, toda baseada no gesto de deslizar o dedo pela tela. Em fase embrionária, ele só podia ser operado pelos representantes da Canonical e exibia lentidão.

O Fleksy, teclado inteligente disponível para iOS que permite ao usuário digitar sem se preocupar com o posicionamento do teclado virtual, mostrou na CES sua versão para Android.

Já a Nuance demonstrou um sistema de controle de voz, semelhante ao Siri, da Apple, que sincroniza o histórico de buscas do usuário em dispositivos com Android, iOS e Windows e em TVs.

O fundador do serviço de vídeo on-line Netflix, Reed Hastings, foi à feira, mas sua empresa não montou um estande. Questionado pela Folha sobre o motivo, Hastings respondeu: "A CES é um evento de hardware, e nós somos uma empresa de software." E no ano que vem? "Não pensamos sobre isso."


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