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Grutas guardam desenhos de cerca de 10 mil anos

Além de pinturas rupestres, serra abriga espécies endêmicas da flora e fauna

Entre as flores, há a canela-de-ema gigante, que atinge até seis metros de altura; mico também pode ser visto

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NA SERRA DO CIPÓ

O turista que vai à serra do Cipó pode conferir pinturas rupestres em grutas.

Os registros mostram que houve ocupação humana há mais de 10 mil anos na região, que hoje divide duas importantes bacias hidrográficas do país: a do rio São Francisco e a do rio Doce.

Alguns desenhos rupestres sofreram vandalismo por parte de visitantes, outros estão intactos.

E pesquisadores acreditam que deva haver mais inscrições espalhadas na serra.

Além das inscrições nas rochas, o turista ainda tem a chance de ver espécies endêmicas da fauna e da flora brasileiras na serra, que fica ao sul da cadeia do Espinhaço, a única cordilheira do país.

A diversidade da região onde a serra está --que possui várias espécies de plantas e animais ameaçadas de extinção-- faz com que a área seja protegida pela Unesco e reconhecida pelo órgão como uma das seis reservas de bios- fera do Brasil.

O mico-leão-dourado, endêmico da mata atlântica brasileira, ou o tamanduá-bandeira, existente só nas Américas Central e do Sul, são encontrados em grande número na serra. Mais difícil é se deparar com veados, cachorros-do-mato e onças-pardas, mas não impossível.

A planta mais interessante é a canela-de-ema gigante, que alcança até seis metros de altura. Em seus troncos, encontram-se bromélias e orquídeas, além de vários tipos de fungos.


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