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Tome cuidado

Troque dólares no Brasil; taxa é até 10% mais cara no Canadá

E não se programe para gastar em compras como se estivesse nos EUA, a não ser que aceite pagar mais

Se quiser pegar um táxi, esteja aberto a dar gorjeta; o valor, algumas vezes, é imposto pelo motorista

RODOLFO LUCENA DO ENVIADO ESPECIAL A VANCOUVER

Vancouver é uma cidade bela e hospitaleira, mas nem de longe é um paraíso para compras, uma Disneylândia para quem procura pechinchas. Sem contar taxas nem câmbio, há preços que chegam a ser mais de 30% superiores aos praticados nos Estados Unidos --pelo menos nos segmentos pesquisados por este repórter.

Um tênis de corrida que nos EUA sai por US$ 149,99 (cerca de R$ 325) é encontrado na mesma rede de lojas, em Vancouver, por 199,99 dólares canadenses (cerca de R$ 440), uma diferença de mais de 33%. Em roupas diversas e acessórios, também notei a desvantagem.

Não cheguei nem perto dos eletrônicos, mas vi que, procurando bem, dá para encontrar preços um pouco mais próximos dos praticados nos Estados Unidos.

Há também o problema do câmbio. Os valores do dólar americano e do canadense são quase equivalentes, mas, na prática, podem variar.

Comprando no Brasil, dá para obter valores quase iguais (R$ 2,17 para o dólar, R$ 2,20 para o dólar canadense na última terça-feira).

Quem deixa para trocar o dinheiro ao chegar, porém, corre o risco de pagar até 10% a mais pela moeda local (US$ 1 = 0,90 dólar canadense, aproximadamente), além da taxa de serviço.

E tudo fica proporcionalmente mais caro.

No geral, o preço é menor que no Brasil --aquele tênis do exemplo no início do texto é vendido aqui por R$ 599. Mas não são diferenças que deixem qualquer um maluco para gastar alucinadamente.

TAXÍMETRO

O turista também pode se incomodar ao viajar de táxi.

As gorjetas são esperadas como padrão --há motoristas que tentam até impor o valor do "prêmio". O melhor é usar o transporte público, que serve bem Vancouver.

Nos hotéis, todos dizem que é seguro andar pelas ruas da cidade. Mas há cartazes orientando o cidadão a estar sempre de olho nos seus pertences. A zona mais conflagrada parece ser alguns quarteirões em Chinatown, onde moradores de rua se concentram.


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