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Turismo

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Viagem Ommmmmm

Em busca de paz e de autoconhecimento, turistas fazem as malas e embarcam para lugares como a Índia e a Chapada dos Veadeiros; confira pacotes para os destinos esotéricos mais tradicionais

MAGÊ FLORES GUSTAVO SIMON DE SÃO PAULO

Com o começo de 2014, que tal fazer as malas para um lugar diferente? Como escreveu Gilberto Gil, uma viagem para "dentro de si mesmo, mesmo que lá fora".

O trecho é da música "Meditação" --não por acaso, uma das práticas que leva muita gente a lugares como a Índia, Machu Picchu, no Peru, e a Chapada dos Veadeiros, em Goiás.

Visitar atrações turísticas consagradas fica para segundo plano. Nada de descansar em um hotel de luxo, fazer compras ou ir a restaurantes estrelados; o que esse tipo de viajante busca é um caminho para o autoconhecimento.

"Isso não depende de um lugar específico, mas há locais que são mais propícios", diz Karin de Guise, que guia grupos em roteiros voltados ao estudo de religiões ao lado do marido, o antropólogo francês Jean-Yves Leloup.

"E quando você sai da cidade onde mora, fica muito mais fácil despertar a sensibilidade", acrescenta.

O casal trabalha em parceria com a agência Latitudes, de São Paulo, que organiza "viagens de conhecimento" --roteiros que são acompanhados por guias especialistas em, por exemplo, ioga, meditação, filosofia e espiritualidade; são os chamados "facilitadores".

A agência começou a explorar esse filão há dez anos, com uma viagem para a Índia organizada a pedido de um professor de ioga. Hoje, cerca de 25% das 40 viagens feitas pela agência anualmente têm esse viés.

Os roteiros devem incluir momentos de introspecção, como massagens, sessões de meditação, visitas a templos milenares e caminhadas --de preferência longas-- em meio à natureza.

Mas também podem aproveitar seus muitos participantes para o que alguns guias chamam de sinergia energética, com rodas de dança e "vivências" coletivas.

A atriz Mayara de Castro, 64, divide sua vida em "antes e depois de ir a Machu Picchu", na década de 1990 --uma viagem que, segundo ela, "ampliou horizontes".

"Fazer um passeio desses é entrar em outro patamar, distante das dificuldades cotidianas, e relaxar em um lugar de paz", ela diz.


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