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Tomada lá e cá

Conheça os padrões de plugue elétrico nos países mais visitados por brasileiros --e saiba por que eles não são iguais em todo lugar

GUSTAVO SIMON DE SÃO PAULO

Qualquer turista contumaz já deve ter anotado no "check list" de bagagem um adaptador de tomadas. O padrão brasileiro de plugue, usado em equipamentos como o carregador de notebook, não é, digamos, muito popular.

Melhor ainda são os modelos universais: quem viaja à Argentina não encontra a mesma tomada se passar as férias seguintes na Inglaterra.

A confusão tem explicação: na época em que reuniões para decidir um plugue universal seriam realizadas, a Segunda Guerra Mundial estourou; enquanto as conversas não foram retomadas, cada país criou seu padrão.

De lá para cá, 14 tipos de plugue foram patenteados em diferentes locais --alguns, como o americano, copiados em mais de 40 países.

"Por isso, a possibilidade de universalização é vista hoje como muito remota", diz Reinaldo Lopes, professor de engenharia elétrica da FEI.

Um dos padrões imaginados para ser o universal, aliás, é muito semelhante ao adotado pelo Brasil desde 2010 (batizado de tipo N).

Mas ele está entre os menos usados no mundo; além do Brasil, só existe na África do Sul --o H é o menos popular, exclusivo de Israel.

Por trás do design de um plugue com dois ou três pinos não há decisões propriamente técnicas. "Leva-se em conta a segurança, mas o pino chato usado no padrão americano, por exemplo, não é necessariamente mais seguro do que o redondo do plugue europeu", diz Lopes.

São mais decisivas para evitar acidentes medidas como a do plugue N, desenhado para ser encaixado em uma tomada com concavidade.

Para facilitar a vida do turista, a Folha levantou, com base nas informações da Comissão Eletrotécnica Internacional, os padrões de tomadas usados nos 20 países mais visitados por brasileiros --segundo estimativas da OMT (Organização Mundial do Turismo) e da Embratur.

Veja também uma seleção de adaptadores universais para colocar na mala.


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