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Caruru e tacacá são pratos típicos da região
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO PARÁQuando não é o rio que atrai os turistas, o foco de atenção se concentra nos arredores da praça 7 de Setembro, onde fica o coreto, as lojas de artesanato, as barraquinhas de comes e bebes, os restaurantes, os bares, o pequeno supermercado, a farmácia e a igreja.
Ali, o movimento é constante, até mesmo no meio do dia, quando o calor sufoca. Se o intuito é ir às compras, o artesanato indígena é o mais interessante: entre talhas de madeira, objetos de decoração representando animais da floresta amazônica, cestos coloridos trançados à mão, cerâmicas, redes e outras bugigangas, dá para encher uma mala inteira.
A sintonia entre diferentes culturas aparece também na gastronomia, em cardápios em português --mas também em idiomas estrangeiros.
Você poderá degustar desde um caruru incrementado --a base é um ensopado de quiabo com pedaços de frango ou carne-- a sobremesas ousadas, como um cheesecake servido no copo, turbinado com castanha-do-pará.
Quer algo mais legítimo? Vá perambular pelas barracas e experimente um tacacá, prato indígena com tucupi (caldo à base de mandioca-brava) e camarão seco.
No fim do dia, turistas e moradores se reúnem em torno de mesas colocadas próximas à praça, para bebericar ou jantar ao ar livre.
Os donos dos restaurantes estão sempre por perto, conversando com quem estiver disposto a trocar dois dedos de prosa --ou mais.
Ao mesmo tempo em que você relaxa ao som de uma balada dos anos 80, no coreto outra turma confraterniza ao som de uma banda, dançando carimbó. (AK)