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Festa no museu

Baladas, visitas especiais e jantares são realizados após o horário de visitação regular

JULIA BENVENUTO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Não muito diferente da ideia do filme "Uma Noite no Museu" (2006), em que bichos e bonecos ganham vida quando o local está fechado, museus de todo o mundo abrem as portas após o horário de visitação para promover outras atividades culturais.

O principal objetivo da proposta é aumentar a arrecadação e conquistar os jovens.

O Grand Palais, em Paris, planeja eventos noturnos durante todo o ano, mas o festival de música tecno La Nuit SFR Live é um dos mais requisitados --atrai cerca de 7.000 pessoas. A festa ocupa o salão principal, onde estão as instalações de grande porte do acervo. Por questões de segurança, as obras são remanejadas para outra área.

Com proposta ecológica, o Museu de História Natural de Los Angeles, nos Estados Unidos, começou a promover neste ano expedições botânicas em seu jardim como forma de despertar o interesse dos visitantes pela preservação da natureza a partir das 17h30 --o local fecha normalmente às 17h.

O evento, que ocorre em julho e agosto --verão no hemisfério Norte--, conta também com apresentações de teatro infantil, espaço para piquenique e oficinas culturais.

Outro destaque da programação é o evento First Fridays: concertos musicais e visitas guiadas noturnas na primeira sexta-feira de cada mês, entre fevereiro e junho.

No mesmo segmento, o Museu de História Natural de Londres funciona até as 22h em um dia pré-definido do mês. Na ocasião, são organizados tours e mostras que não fazem parte das atividades diurnas. Opções para jantar são servidas no jardim. O frango com cogumelo e espinafre custa £ 11,95 (R$ 46). A programação inclui ainda apresentações musicais.

O local organiza também a verdadeira "noite no museu", quando os visitantes podem dormir no local, mas os ingressos para a próxima edição, em outubro, já estão esgotados.

O MoMA, em Nova York, defende uma proposta diferente. Com o acervo focado em arte moderna, o museu busca despertar o interesse pela música clássica e o jazz em seus frequentadores. Os concertos, que tiveram início em 1971, são de julho a agosto, aos domingos, no jardim do edifício.

Em São Paulo, o Museu da Imagem e do Som realiza a Green Sunset, um encontro mensal para fãs de música eletrônica na área externa, no crepúsculo, com barracas de comes e bebes.


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