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A soldo da Espanha, explorador deu nome à região em 1542
Zarpando de Acapulco, Cabrillo foi pioneiro na exploração
Habitada por uma miríade de povos indígenas, a porção sul da Califórnia, que os norte-americanos chamam de SoCal -abreviando Southern California-, foi explorada por Hernán Cortês (1485-1547), o espanhol nada cortês que avançou a partir do sul, vindo da região mexicana da Baixa Califórnia. Ali, Cortês já havia conquistado largas faixas territoriais e impingido um saldo de batalhas cruentas subjugando o império nativo comandado pelo asteca Montezuma.
Muito embora o nome da Califórnia seja creditado a Cortês, foi Juan Rodriguez Cabrillo (1499?-1543), um navegante provavelmente luso, o comandante da esquadra de bandeira espanhola que descobriu a região, isso em 1542.
Apesar de visitada por exploradores europeus desde o século 16, a confusão relativa à ciência dos contornos geográficos da Califórnia perdurou. O mapa do holandês Joannes Jansson, de 1638, mostra que, apesar de registrar as ilhas e as reentrâncias de sua costa em detalhe, a carta refere-se à "Ínsula Califórnia", mostrando que, então, não se sabia que aquelas terras constituíam uma península -e não uma ilha.
Cabrillo, cujo nome de batismo era João Rodrigues Cabrilho, foi o primeiro a zarpar de Acapulco e bordejar a costa da Califórnia, isso a soldo de Carlos 1°, da Espanha.
Ele nomeou a baía de San Diego e o canal de Santa Barbara, porção de mar entre a costa e as Channel Islands. Estima-se que, na época, a área era habitada por até 10 mil índios chumash.
SANTA BARBARA, HOJE
Cidade algo hippie de quase 90 mil habitantes, a relativamente pacata Santa Barbara tem hoje seu casario espalhado entre a velha missão, aos pés das montanhas de Santa Ynez e próxima da floresta nacional de Los Padres, e o oceano Pacífico.
Além de ser um aceso polo natural e de turismo, Santa Barbara desenvolve tecnologia, é um centro educacional e, no mar, prospecta petróleo manejando imensas plataformas flutuantes.