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Londres

Intacto, porão guarda as salas de guerra de Churchill

Cenário mostra como prêmie comandou o Reino Unido na Segunda Guerra

No mesmo espaço subterrâneo, museu conta a vida do político que esteve à frente da luta contra o nazismo

ROBERTO DIAS ENVIADO ESPECIAL A LONDRES

Era um alvo fácil para as bombas que a Luftwaffe despejou sobre Londres durante a Segunda Guerra (1939-1945), mas os aviões nazistas nunca o atacaram.

Se o tivessem feito, talvez tivessem matado todo o comando militar britânico, incluindo o primeiro-ministro que empresta o nome ao conjunto, conhecido como "Churchill War Rooms" (salas de guerra de Churchill).

Foi daquele porão próximo ao Parlamento que Winston Churchill (1874-1965) comandou a operação de guerra. Um conjunto de salas subterrâneas que ficaram intactas graças à absoluta discrição de quem trabalhava lá e que, preservadas, se tornaram um incrível museu de guerra.

Está ali a mesa que recebia as reuniões do gabinete de guerra de Churchill. A sala de mapas, onde a inteligência britânica analisava o conflito, mostra o cenário de agosto de 1945, quando o lugar perdeu utilidade.

Foi daquele subterrâneo que Churchill fez alguns de seus mais importantes discursos e era dali que conversava com o presidente americano Franklin Roosevelt, em um telefone encriptado.

Na parede, uma placa informava sobre o clima lá fora -a indicação "windy" (ventania) sinalizava, com ironia britânica, que era tempo de bombardeio alemão.

Só anos após a guerra os britânicos revelaram a localização das salas. Em 1984, elas foram abertas ao público. Há oito anos, o porão ganhou um bônus: um museu dedicado à vida de Churchill.


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