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Turismo

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Na capital, palácio e campos de execução atraem turista

Atrocidades do regime do Khmer Vermelho são lembrados em Phnom Penh

Atração gastronômica é o amok, peixe cozido em folhas de bananeira com amendoim, leite
de coco e capim-limão

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO CAMBOJA

A capital do Camboja desperta em seus visitantes sensações diversas.

Seja pelos charmosos restaurantes às margens do rio Mekong ou pelo frio na espinha causado pelos museus sobre o genocídio, ninguém deixa Phnom Penh sem a certeza de ter visitado um lugar surpreendente.

Pelas ruas, há monges budistas descalços e crianças maltrapilhas e sorridentes. Cores e odores desconhecidos despontam aos sentidos de quem chega à cidade.

Os cafés e restaurantes distribuem-se pela rua que acompanha o rio Mekong.

O amok é a grande atração gastronômica dali. Trata-se de um peixe com leite de coco, capim-limão e amendoim, que é embrulhado com folhas de bananeira e cozido. Serve-se com arroz.

O Museu Nacional, não longe dali, abriga algumas das mais belas esculturas do Império Khmer. Logo ao lado, estão o Palácio Real e o pagode Prata, extravagante templo budista de chão prateado, com a escultura de Buda adornada com diamantes.

TORTURAS E EXECUÇÕES

As atrações mais populares entre os turistas, no entanto, são aquelas que exibem as atrocidades do regime do Khmer Vermelho.

A apenas alguns minutos do centro, o Museu do Genocídio Tuol Sleng é uma antiga escola transformada em prisão. Não há turista que permaneça indiferente às celas improvisadas, aos instrumentos de tortura e às manchas de sangue pelo chão.

Na saída, uma exposição reúne depoimentos dos únicos sete prisioneiros encontrados vivos pelo Exército do Vietnã em 1979.

A cerca de 15 km de Phnom Penh, estão os campos de execução Choeung Ek.

Na saída do lugar, há uma torre, com milhares de crânios ali encontrados.

A intenção é chamar a atenção dos visitantes para que massacres como esse não voltem a ocorrer -ao menos 1,5 milhão de pessoas morreram nas mãos do Khmer Vermelho.


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