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Doutor carro

Em parceria com universidades, fabricantes desenvolvem veículos para monitorar a saúde do motorista

RICARDO RIBEIRO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Sensores monitoram o que acontece com os carros modernos e controlam itens como freios e suspensão. Mas como seria se houvesse também o monitoramento da saúde do motorista?

Leslie Saxon, diretora executiva do Centro de Computação do Corpo (Body Computing) da University of Southern California e mãe' de Nigel, trabalha para responder a essa pergunta.

Nigel é um Mini Cooper equipado com 230 sensores que monitoram o condutor e comparam os dados com as informações do carro e do ambiente por onde ele passa. A BMW é parceira no projeto.

"Até a maneira como o motorista toca o volante ou a forma como a pessoa se ajeita no assento podem revelar muito sobre ela", diz Saxon.

O protótipo combina sensores de movimento e ultrassom para monitorar a pressão arterial ou os batimentos cardíacos do motorista. Para isso, basta que ele toque em algumas partes do painel.

BATE CORAÇÃO

A Ford quer monitorar o coração com sensores instalados no banco. Segundo o fabricante, o projeto desenvolvido em parceria com o centro técnico da Universidade de Aachen (Alemanha) registrou 98% de acerto.

O equipamento também prevê o envio de mensagens para centros médicos em caso de alterações nos padrões cardíacos do motorista.

"O carro é o ambiente ideal para a medição da atividade cardíaca, porque as pessoas passam longos períodos sentadas em uma posição relativamente tranquila", diz Steffen Leonhardt, professor da Universidade de Aachen e participante da pesquisa.


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