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Tecnologia diferencia o sedã de entrada da BMW do Audi A4
Apesar de custarem quase R$ 125 mil e serem luxuosos, ambos se 'esquecem' de mimos básicos; só o 320i traz ajuste de suspensão
Apesar de não serem os modelos mais baratos das marcas premium, os sedãs médios são os mais vendidos por oferecerem a melhor relação entre custo, prazer ao volante e espaço interno.
A novidade do segmento é a versão "barata" do Audi A4, a Attraction, que chegou para brigar com o BMW 320i, opção de entrada do Série 3.
Não por coincidência, ambos são alemães, custam quase R$ 125 mil, oferecem motor quatro cilindros turbo com cerca de 180 cv, transmissão de oito marchas, faróis de xenônio, acabamento de primeira e muito silêncio a bordo.
Os dois são iguais até nas economias. O kit com multimídia, GPS, sensor de chuva e sensor crepuscular (comuns em nacionais topo de linha mais em conta) aparecem só na lista de opcionais e encarecem os importados em cerca de R$ 10 mil.
NA PISTA
Tanto o motorista do BMW como o do Audi não terão do que reclamar. O 320i tem tração traseira, volante pequeno e posição baixa ao volante, itens apreciados pelos que valorizam a esportividade.
Do ponto de vista dinâmico, o salto da atual geração foi grande. Os proprietários das antigas Série 3 com motor seis cilindros deverão se surpreender, principalmente porque o sedã incorporou o sistema ECO PRO, que permite escolher diferentes configurações de suspensão e propulsão.
Assim, dá para deixar o carro com uma pegada mais "nervosa" ou mais voltada para o conforto. Há ainda o modo econômico, que ativa o sistema Start/Stop. Com ele, o motor é desligado automaticamente nas paradas do trânsito, para poupar gasolina. No teste Folha-Mauá, o BMW 2.0 apresentou consumo urbano similar ao de um modelo 1.0.
O Audi acelerou forte e mostrou-se mais "afável" no trânsito, filtrando melhor as imperfeições do solo e não raspando tanto a base do para-choque em valetas.