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Invasão de território

YS 150 Fazer enfim coloca a Yamaha no maior segmento de motos do país, terreno até então monopolizado pela Honda, com a CG150

JOSIAS SILVEIRA ENVIADO À COSTA DO SAUIPE (BA)

As motos da Yamaha costumam ser rápidas. Já a empresa demorou para lançar uma concorrente na categoria que mais vende no Brasil, a das motos street de 150 cc.

Após nove anos da chegada da líder Honda CG 150, a Yamaha finalmente colocou uma representante no páreo: a YS 150 Fazer chega às revendas em outubro.

Com aparência esportiva, mas pensada para o conforto, a Fazer 150 traz a tecnologia de injeção eletrônica de combustível Blueflex, que permite usar gasolina ou etanol em qualquer proporção.

Nascida para concorrer diretamente com a CG 150, suas características são bem semelhantes, desde o peso até especificações técnicas.

A Yamaha, no entanto, diz que seu novo modelo tem melhor rendimento e até menor consumo, podendo passar dos 40 km/litro de gasolina em medições com normas ABNT.

Só que a potencia máxima do motor de um cilindro e comando no cabeçote da Fazer é de 12,2 cv (a 7.500 rpm), enquanto o da Honda rende 14,2 cv (a 8.500 rpm).

DUAS VERSÕES

A Yamaha Fazer 150 terá duas derivações, com diferenças apenas no acabamento. A mais simples (ED, por R$ 7.390) traz apenas cavalete lateral e detalhes de acabamento diferentes, como as lentes do pisca.

Já a configuração mais completa (SED, R$ 7.850) conta também com cavalete central e detalhes visuais mais sofisticados.

A versão ED pesa cerca de 2 kg a menos que a SED (119 kg). O apoio central, útil para quem estaciona a moto em vagas apertadas, poderá ser adquirido como acessório.

Mas as duas versões trazem os mesmos recursos tecnológicos, como freio a disco na dianteira e partida elétrica.

Entre os equipamentos da Yamaha, o que mais se destaca da concorrência é o painel, bastante completo, inclusive com um grande conta-giros analógico. Traz também velocímetro digital, medidor de combustível e indicador de marcha engatada, que pode ser bem útil para os motociclistas iniciantes.

PARA O TRABALHO

Como boa parte das motos desta categoria é usada para o trabalho, pilotar a Fazer 150 é bastante simples e pouco cansativa. Leve e obediente, oferece uma posição bastante natural para o piloto e assento confortável, enquanto a suspensão absorve bem os buracos, mantendo a estabilidade.

Os freios são bastante progressivos. No geral, os comandos têm acionamentos leves e precisos, tudo para ser fácil de manobrar no trânsito urbano --seu habitat preferido.

Uma das características de sua irmã maior, a Fazer 250, também aparece na 150: seu cabeçote é um pouco ruidoso em algumas rotações.

A meta da Yamaha de abocanhar 30% de participação neste segmento a médio prazo pode parecer modesta. Mas isso representaria mais de 100 mil unidades por ano.


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