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E63 é sedã alemão com 'alma' de superesportivo norte-americano

Com 557 cv e pouco juízo, Mercedes gosta de acelerar em retas

DO EDITOR-ADJUNTO DE "VEÍCULOS"

Apesar de alemão, o E63 tem algo de americano em seu comportamento. Sua vocação é andar pra frente, engolindo asfalto enquanto os bancos (que tem regulagem elétrica até para as abas) seguram o corpo reteso. Dirigir esse Mercedes exige um estado permanente de atenção.

A primeira impressão foi pautada pela força, explorada em uma pista livre nos arredores de Stuttgart. O segundo contato ocorreu em São Paulo, durante o teste Folha-Mauá. Com a morosidade do trânsito, foi possível reparar o esmero de sua construção.

Além do couro das forrações, plásticos de primeira linha convivem em harmonia na cabine. Os botões que permitem selecionar ajustes de tração e suspensão ficam no console central, ao alcance dos dedos.

Quem viaja no assento traseiro pode aproveitar o sistema multimídia com telas individuais instaladas nos encostos dos bancos da frente. Há também um monitor frontal, que desliga automaticamente sempre que o carro entra em movimento.

Não falta espaço para os cinco ocupantes.

O desenho da carroceria é bastante sóbrio e contrasta com as rodas pretas de 19 polegadas. Por dentro, há o luxo que se espera de um carro que custa mais de R$ 500 mil.

O acabamento mistura couro com apliques de madeira no painel. Os bancos dianteiros têm sistema de aquecimento, e há cortinas para os vidros traseiros.

Todas as lâmpadas dos faróis foram substituídas por LEDs, sistema mais eficiente que o xenônio.

Após os testes, o E63 foi devolvido à Mercedes com a certeza de que será difícil surgir um outro sedã capaz de superar seus tempos na pista em 2014. O desafio está lançado.


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