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Lama nas ruas

Novo Troller T4 ganha requintes para ficar mais urbano sem perder a capacidade "aventureira"

RODRIGO MORA DE SÃO PAULO

Quase dois anos após ser revelado no Salão de São Paulo, o conceito TR-X se converteu na segunda geração do T4, único produto da Troller, empresa que foi incorporada pela Ford em 2007. O novo jipe, que chega às 19 concessionárias na segunda quinzena de agosto, ainda não tem preço definido --estima-se um aumento entre 12% e 15% sobre os R$ 96.844 cobrados pela versão anterior.

Considerando o tamanho e a origem da Troller-- cujos primeiros carros eram praticamente artesanais, destinados exclusivamente a pilotos de rali--, o novo T4 evidencia uma maturidade fabril que contempla novo processo de produção, pistas de testes remodeladas e ampliação da fábrica, instalada no Ceará.

JEEP COMO INSPIRAÇÃO

O resultado da "nova fase" é uma profunda reformulação, que deu ao Troller identidade visual própria --embora ainda inspirada nos modelos originais da Jeep. Para entrar na moda, o teto pode trazer duas partes de vidro, sem forro interno.

A "lataria" é feita de um composto que mistura fibra de vidro e aço.

A dupla câmbio e motor dispensa trocas constantes de marcha. Na estrada, é possível rodar a 120 km/h sem ter que corrigir a trajetória constantemente, como ocorria no modelo anterior. Nota-se também menos rolagem da carroceria em curvas. Contudo, tratá-lo como um jipe, e não um carro convencional, é sempre aconselhável.

O interior evolui ao trocar painel e volante vindos do antigo Ford EcoSport por elementos emprestados da Ranger. A mudança pode ser dispensável para os jipeiros radicais, mas bem-vinda quando o Troller é, além da diversão do fim de semana, o carro de uso cotidiano.

Há pontos a melhorar: a posição da alavanca do câmbio é muito baixa (a antiga ficava mais à mão do condutor) e não há apoio para o pé esquerdo.

A cabine ganhou espaço, mas ainda não é nessa geração que o T4 irá acomodar confortavelmente passageiros no banco traseiro. O porta-malas estreito, com 134 litros de capacidade, é incapaz de carregar um capacete.

Durante a avaliação, a reportagem da Folha foi abordada pelo dono de uma picape Mitsubishi L200 Savana, que criticou a falta do "snorkel" (tomada de ar elevada) no Troller. A explicação de que o equipamento, antigamente item de série, agora faz parte da lista de 130 opcionais não convenceu o cliente da concorrência.


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