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Do Japão para Manaus

Yamaha inicia produção nacional da MT-09, que chega partindo de R$ 35.990; com estilo arrojado, traz novo motor de três cilindros e modo esportivo de condução

GUILHERME SILVEIRA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Após um ano de sua chegada ao exterior, a Yamaha MT-09 começa a ser montada em Manaus (AM) e vendida por R$ 35.990 na cor cinza fosco. Quem quiser um modelo pintado de roxo ou laranja metálico, terá de pagar R$ 600 a mais. De quebra, levará bengalas douradas na suspensão dianteira.

Além do design arrojado, a moto estreia o novo motor 850 da marca japonesa, de três cilindros em linha.

Com uma proposta de uso versátil, a Yamaha espera vender 100 unidades da MT ao mês. Suas principais rivais são a Triumph Street Triple 675 (R$ 32.490 e 85 cv), a Suzuki GSR 750 (R$ 34,9 mil e 106 cv) e a Kawasaki Z800 (R$ 37 mil e 113 cv).

LUTADORA DE RUA

Por contar com uma mecânica compacta, além de extenso uso de alumínio (no quadro, na curta balança traseira e no guidão), a MT pesa enxutos 191 kg.

Isso, aliado aos 116 cv e 8,92 kgfm de torque máximo, dão à Yamaha um desempenho próximo ao das "nakeds" de 1.000 cm³.

Apesar de a sigla MT (Master of Torque) parecer presunçosa, realmente não falta força à moto, que responde vigorosa desde baixas rotações. A partir de 4.000 rpm, o giro sobe rápido. No entanto, ao rodar sem pressa, a moto é amigável e não assusta.

Refrigerado a água, o motor usa cabeçote com dois comandos para as doze válvulas e "urra" bonito pelo escape curto, de aço inoxidável.

Apesar do número ímpar de cilindros, o funcionamento é suave e em harmonia com o câmbio de seis marchas, que se mostrou preciso.

PILOTAGEM ERETA

A ergonomia impressiona: com a combinação de guidão largo e assento a 81,5 cm do solo, até os mais baixos se acomodam facilmente. A posição de pilotagem é ereta e permite controle preciso da motocicleta.

Seu maior pênalti é o preço cerca de R$ 3 mil acima do esperado. Na Europa, essa Yamaha custa o equivalente a R$ 30,7 mil.

Para compensar, a nova "naked" traz freios ABS de série, além de três configurações de condução.

Enquanto no modo "A" (o mais arisco) a frente quer erguer nas duas primeiras marchas, no Standard se tem um comportamento bastante linear. O modo "B" é o mais suave, bom para usar no trânsito ou em piso molhado.

Suas suspensões têm bom curso (13,7 cm na frente e 13 cm atrás) e incorporam ajustes de carga.

É um conjunto que prima pelo conforto, mas rende uma pisada firme em curvas.

Os freios com dois discos dianteiros de 298 mm e pinças tipo monobloco pedem pouca pressão no manete para a moto perder velocidade. Devido ao sistema ser arisco, o ABS tende a atuar cedo.

Seu acabamento não tem excessos, mas é bem cuidado. O painel deslocado à direita destaca-se no conjunto.

Parecido com um losango, informa a marcha engatada, médias de consumo e temperaturas de água e do ar, além de ter lâmpada que acende em pilotagem econômica, mostrando que o piloto está poupando combustível.


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