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Peças e acessórios

Mais comum em automóveis nacionais, estepe menor libera espaço e reduz peso

GUILHERME SILVEIRA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Motores mais fortes pedem rodas e freios superdimensionados. A demanda por espaço na cabine também cresceu. Mas o peso teve de ser reduzido para baixar o consumo e as emissões.

Uma das saídas dos projetistas foi diminuir a dimensão do estepe. Mais finos e até com diâmetro menor que o do pneu original, o estepe temporário apareceu no exterior nos anos 1990.

Antes restrito a alguns importados, o equipamento está sendo incorporado também a carros fabricados no Brasil e no Mercosul.

Os Chevrolet Captiva, Onix e Spin e os Ford Focus e New Fiesta adotam o "estepinho". Na recém-lançada reestilização do Honda Civic, ele abriu espaço para quase 70 litros a mais no porta-malas e 10 kg a menos no peso final do sedã.

"É um recurso usado pelas montadoras para reduzir o peso morto do veículo, que interfere negativamente no consumo de combustível", explica Flávio Santana, engenheiro da Michelin.

O equipamento, porém, ainda é visto com desconfiança por motoristas, devido à diferença de tamanho.

Segundo Santana, o "estepinho" deve ser usado apenas para chegar a uma oficina e não substitui o pneu original. "É recomendado apenas para distâncias curtas e o carro não deve exceder 80 km/h", orienta.

O tamanho menor implica perda de estabilidade, de capacidade de frenagem e de aderência. Ele também pode interferir no funcionamento dos controles de estabilidade e tração.

Esses pneus costumam ter dimensões modestas nos carros nacionais -de 115/70 R15 (New Fiesta e Hyundai I30) a 135/80 R15 (New Civic).

O preço também é menor: custam cerca de R$ 300. O normal para roda de aro 16", por exemplo, sai por R$ 540.


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