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Manifestantes do "Occupy" querem bloquear rua da Bolsa de NY
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CHRIS FRANCESCANI
DA REUTERS, EM NOVA YORK
Manifestantes do movimento "Occupy" esperam fechar Wall Street, onde fica a sede da Bolsa de Nova York, na quinta-feira, realizando um carnaval de rua para celebrar os dois meses da sua campanha contra a desigualdade econômica.
Os organizadores admitem que o "dia de ação" pode ser o mais provocativo já realizado pelo movimento, e que pode resultar em detenções em massa e em uma piora no relacionamento com as autoridades municipais.
"Acho que certamente vamos para isso de olhos arregalados, mas [a passeata é] para provocar ideias e discussão, não para provocar qualquer reação violenta", disse Ed Needham, porta-voz do movimento "Ocupe Wall Street". "Acho dificílimo fazer um dia de ação e não esperar algum tipo de reação [das autoridades]."
AVANÇO TERRITORIAL
O objetivo dos manifestantes é sair do seu acampamento, num parque privado a duas quadras de Wall Street, e chegar até a rua que simboliza o mercado financeiro global. Depois, eles pretendem se espalhar pelo metrô nova-iorquino a fim de recolher histórias de norte-americanos desiludidos.
No final do dia, eles querem se reagrupar para atravessar a ponte do Brooklyn em passeata.
No mês passado, durante uma passeata semelhante na ponte, mais de 700 pessoas foram detidas. Algumas pessoas se sentaram na passarela de pedestres e se negavam a sair, e outras andavam pelas faixas dos carros.
Pelo Facebook, o movimento divulgou nesta segunda-feira a intenção de "fechar Wall Street." "Vamos tocar o Sino do Povo, e iniciar um carnaval de rua em que iremos reconstruir e celebrar os bairros que a economia de Wall Street destruiu."
O grupo prometeu "uma festa de quarteirão que o 1% [dos norte-americanos mais ricos] jamais irá esquecer."
A Bolsa de Nova York informou que não irá comentar o assunto, enquanto a prefeitura e a polícia não se manifestaram.
EXPANSÃO
O movimento Ocupe Wall Street se espalhou nas últimas semanas para diversas cidades dos EUA e do mundo.
Nesta segunda-feira, a polícia dissolveu o acampamento de Oakland (Califórnia); na véspera, policiais haviam entrado em choque com cerca de mil manifestantes em Portland (Oregon).
Em Nova York, os manifestantes realizam frequentes passeatas, destacando causas como os direitos dos militares veteranos, o lucro excessivo dos grandes bancos e a violência policial.
Essas passeatas são geralmente pacíficas, e o número de policiais que as acompanham eventualmente supera o de manifestantes. Para quinta-feira, no entanto, o porta-voz Needham disse que são esperadas até 10 mil pessoas.
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