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Obama e Medvedev reconhecem diferenças nas relações bilaterais
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DA EFE
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o chefe de Governo russo, Dmitri Medvedev, reconheceram nesta segunda-feira (26) diferenças nas relações entre os dois países, entre elas a questão da Síria e na defesa antimísseis.
Ambos os líderes se reuniram por 90 minutos, em Seul, onde ambos participarão da 2ª Cúpula sobre Segurança Nuclear que vai ser inaugurada esta noite.
Em declarações à imprensa após o encontro, Obama disse que os dois países têm ainda "trabalho a fazer" para resolver suas diferenças.
Mas ressaltou, entre outras coisas, que os dois estão de acordo na necessidade de apoiar a proposta do enviado especial da ONU, Kofi Annan, para pôr fim à violência na Síria e estabelecer um governo "legítimo" no país árabe.
Washington se mostrou muito crítico ao veto russo a um projeto de resolução do Conselho de Segurança da ONU que teria imposto sanções adicionais ao regime de Bashar al Assad.
Acerca do programa nuclear iraniano, o presidente americano afirmou que os dois países apoiam as conversas para resolver a disputa de maneira diplomática entre o Irã e o grupo 5+1, os cinco países-membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU - EUA, Rússia, China, Reino Unido e França - mais Alemanha.
O presidente russo declarou que apesar de persistirem as diferenças no que diz respeito à defesa antimísseis, EUA e Rússia têm tempo para chegar a uma solução.
A Rússia se opõe aos planos americanos de desenvolver um escudo de defesa antimísseis na Europa, anunciado originalmente pelo presidente George W Bush e modificado por Obama.
Apesar das diferenças, os dois líderes insistiram em que as relações entre os dois países, que ambos declararam relançadas em 2009 após a chegada de Obama ao poder, estão em seu "melhor nível".
Obama inclusive declarou que não poderia ter desejado um parceiro melhor que Medvedev para desenvolver relações melhores com a Rússia e se despediu com um "boa sorte, meu amigo".
A reunião foi a última entre ambos os líderes antes de Medvedev deixar o governo de seu país. Ele será substituído em maio pelo ex-presidente Vladimir Putin, até agora primeiro-ministro e que venceu as eleições realizadas no começo deste mês.
Putin deve propor Medvedev como novo primeiro-ministro russo.
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