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Exército de Israel faz novo ataque a prédio da imprensa em Gaza
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O Exército de Israel bombardeou nesta segunda-feira um prédio de 14 andares que abriga parte da imprensa árabe na Cidade de Gaza. É o segundo ataque israelense ao edifício em menos de 24 horas, em meio ao sexto dia de ofensiva na região.
O prédio foi atingido por três mísseis disparados de Israel que destruíram o segundo andar da construção. Com o ataque, antenas e equipamentos de transmissão instalados no topo do prédio também foram danificados.
Na ação, uma pessoa morreu e outras seis ficaram feridas. Os militares israelenses dizem que o morto era Ramez Hamez, membro da Jihad Islâmica que, segundo o Estado hebraico, está envolvido nos disparos de foguetes de Gaza para Israel.
Para os israelenses, os militantes se escondiam no prédio da imprensa. Outros três integrantes da organização ficaram feridos: Baha Abu al Alta e Tayasir Jaabari, que compõem o conselho supremo militar da Jihad Islâmica, e Khalil Bahatini, também envolvido nos lançamentos de foguetes.
As autoridades médicas têm versões diferentes sobre a identidade dos mortos, mas a Jihad Islâmica enviou uma mensagem confirmando a morte do integrante das Brigadas al Quds.
Esta é a segunda vez em dois dias que o prédio é atacado. Além da Al Aqsa, emissora pertencente ao Hamas, o edifício abriga as sucursais da Al Arabiya e da MBC, da Arábia Saudita, e da britânica Skynews.
BOMBARDEIO
O ataque desta segunda acontece menos de 24 horas depois de outro bombardeio ao prédio, em que seis palestinos ficaram feridos.
No ataque de ontem, o alvo de Israel eram os funcionários do canal Al Quds -- para o qual trabalham os feridos --, que fica no oitavo andar de um dos edifícios, e que tem militantes do Hamas em seus quadros.
A Associação da Imprensa Estrangeira em Israel manifestou preocupação pelo bombardeio do Exército do país a dois edifícios que abrigam meios de comunicação, inclusive internacionais, em Gaza.
A associação ainda lembra que o Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade uma resolução, em 2006, que condena os ataques a jornalistas em regiões de conflito.
Desde o início dessa nova ofensiva, na última quarta (14), pelo menos 95 pessoas morreram, segundo o Exército de Israel. De acordo com os israelenses, um terço eram de civis, enquanto os palestinos afirmam que metade dos atingidos não tinha relação com os confrontos.
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