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24/01/2013 - 19h59

Senadora americana propõe restrições às armas semiautomáticas

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DE SÃO PAULO

A senadora americana pela Califórnia, Dianne Feinstein, anunciou nesta quinta-feira (24) que iria propor ao Senado ainda nesta tarde um projeto de lei que proíbe a venda e a fabricação de 157 tipos de armas semiautomáticas e de armas com capacidade superior a dez cartuchos.

O projeto isenta armas de fogo utilizadas para caça e não seria retroativo para alguns tipos de armas e para algumas lojas. O objetivo do projeto de lei, segundo ela, seria de "esgotar o fornecimento dessas armas ao longo do tempo".

A discussão sobre as armas nos EUA ganhou mais espaço após o massacre na escola primária Sandy Hook, em Newtown, Connecticut, no dia 14 de dezembro, onde um jovem armado com fuzil de assalto matou 20 crianças e seis adultos.

Durante entrevista coletiva concedida nesta quinta, Feinstein reconheceu a dificuldade em aprovar a legislação.

Desde o fim da proibição das armas de assalto em 2004, os parlamentares relutam para rever a questão. Segundo o "The New York Times", os parlamentares apontam a falta de evidências que a proibição foi eficaz e medo do lobby pró-armas --que tem feito incursões em nível estadual e federal ao longo da última década.

O senador Harry Reid, de Nevada, líder da maioria disse recentemente que estava "cético" sobre a proposta. Na ocasião, Feinstein teria manifestado seu descontentamento com os comentários de Reid.

A expectativa é de que outras propostas surjam ao longo das próximas semanas. O Senador Kirsten Gillibrand, democrata de Nova York, e o senador Mark Kirk, republicano de Illinois, concordaram em trabalhar juntos em uma legislação sobre o tráfico de armas que busca acabar com armas ilegais. Atualmente, não há lei federal que defina o tráfico de armas como crime.

A proposta de Feinstein também bane algumas características que tornam armas mais letais e exige o registro das armas compradas antes da promulgação da lei. Mais de 900 armas estariam isentas por serem utilizadas para caça e outras atividades esportivas.

Tal medida conta com a oposição da Associação Nacional do Rifle (NRA, sigla em inglês), de vários legisladores republicanos e de alguns democratas. "A Segunda Emenda não foi escrita para que você possa ir caçar, mas foi criada para criar uma força que balanceie a força tirânica", disse o senador Tom Coburn, de Oklahoma.

Com informações do "The New York Times"

 

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