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Grande diferença entre pesquisas torna incerto cenário de eleição no Paraguai
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ISABEL FLECK
DE SÃO PAULO
Se pesquisas de intenção de voto podem ser vistas com desconfiança às vésperas de uma eleição em qualquer país, no Paraguai, a falta de credibilidade das sondagens é a única certeza que elas inspiram a uma semana do pleito.
A diferença entre os levantamentos é gritante: enquanto o colorado Horacio Cartes aparece 14 pontos percentuais à frente do liberal Efraín Alegre em pesquisa da Grau & Associados divulgada ontem, na do Gabinete de Estudos de Opinião (GEO) -também de ontem-, é Alegre que lidera, com dois pontos de vantagem.
Na primeira pesquisa, encomendada pelo jornal "Última Hora", Cartes aparece com 45,3%, ante 31,2% de Alegre, com margem de erro de três pontos. A vantagem é maior do que os 13,5 pontos registrados em março.
Pelo levantamento do GEO, Alegre teria 36,7% das intenções, ante 34,8% de Cartes. No entanto, a margem de erro é de 2,6 pontos -o que resulta em empate técnico.
As duas pesquisas dizem ter ouvido 1.400 pessoas pelo país entre os dias 3 e 11 de abril.
Sondagens de outros institutos divulgadas em março também mostravam números completamente díspares.
A do ICA (Instituto de Comunicação e Arte) dava 13,4 pontos de vantagem para Cartes, que teria 40,5% dos votos. A pesquisa Ati Snead, por sua vez, registrava uma diferença de apenas 3,7 para o colorado, com 37,9%.
Para o analista político Gonzalo Quintana, as grandes diferenças entre as pesquisas podem ser explicadas tanto pela falta de profissionalismo dos institutos quanto por suas possíveis ligações com os candidatos. "Há uma absoluta incapacidade e falta idoneidade para fazer um trabalho como esse no país."
No Paraguai, não é preciso ter maioria absoluta, já que há apenas um turno.
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