Descrição de chapéu Eleições nos EUA

EUA acusam Irã de ataque hacker contra campanhas de Trump e Kamala

De acordo com o FBI, as ações tiveram o objetivo de tentar influenciar a eleição e acirrar a polarização política

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São Paulo

O governo dos Estados Unidos disse nesta segunda-feira (19) que o Irã está por trás de ataques hacker realizados nas últimas semanas contra as campanhas eleitorais da vice-presidente, Kamala Harris, e do ex-presidente Donald Trump, que se enfrentarão nas urnas em novembro na disputa pela Casa Branca.

"Detectamos atividades cada vez mais agressivas do Irã durante esse período eleitoral", disse um comunicado conjunto do FBI e da agência do Departamento de Segurança Interna responsável por proteger o governo americano de ataques cibernéticos.

O selo do FBI é visto na sede do órgão policial em Washington, capital dos EUA - Yuri Gripas - 14.jun.28/Reuters

Os órgãos dizem que essas operações têm o objetivo de influenciar as eleições e acirrar a polarização política nos EUA entre apoiadores dos partidos Democrata e Republicano.

A nota identificou o Irã como responsável por um ataque contra um dos sites da campanha de Trump que foi tornado público no último dia 12. Na ocasião, a equipe do ex-presidente já havia dito que Teerã estaria por trás da ação, mas que nenhuma informação que já não fosse pública foi obtida.

O FBI também disse que o país persa tentou acessar a campanha de Kamala Harris, mas a tentativa não teria sido bem-sucedida.

O Irã negou ter realizado os ataques. A missão do país às Nações Unidas se manifestou (Teerã e Washington não têm relações diplomáticas diretas desde 1980, após a Revolução Iraniana) e disse que as acusações dos EUA "são infundadas e não têm base na realidade". "A República Islâmica do Irã não tem intenção nem motivo para interferir nas eleições presidenciais dos EUA."

Os órgãos de inteligência americanos afirmam que Teerã busca "semear discórdia e minar a confiança nas nossas instituições democráticas", e que o país "tem um interesse antigo em explorar tensões sociais" nos EUA.

Com Reuters

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