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23/08/2010 - 14h06

Documentos vazados mostram Al Qaeda com pouca presença no Afeganistão, diz jornal

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

As mais de 91 mil páginas de documentos confidenciais sobre a guerra do Afeganistão, vazados em julho passado pelo site WikiLeaks, mostram que a Al Qaeda tem pouca presença no Afeganistão, afirma o jornal "Washington Post", que avaliou os documentos de militares americanos em busca de referências à rede terrorista.

Segundo o "Post", os arquivos mencionam a Al Qaeda cerca de dez vezes e de forma vaga. Na maioria das vezes, os documentos mencionam pessoas ligadas à rede terrorista, mas sem especificar o tipo de vínculo e caracterizando apenas como meros simpatizantes.

O líder da rede terrorista, Osama bin Laden, que estaria escondido na fronteira paquistanesa, aparece apenas algumas vezes nos documentos. Uma das citações, afirma o "Post", mostra uma foto sua encontrada nas paredes de algumas casas perto de Khost, no leste do Afeganistão, em 2004.

Em outra referência, os americanos dizem que um jornal local publicaria nomes de pessoas que trabalham para Bin Laden.

Há ainda referências a Abu Ikhlas al-Misri, comandante da Al Qaeda na Província de Kunar. Em 2008, um oficial afegão confirmou para militares americanos ter ouvido um rumor de que Abu Ikhlas sofria de um problema no tornozelo.

Os arquivos enviados no fim de julho pelo site Wikileaks ao jornal americano "The New York Times", ao alemão "Der Spiegel" e ao britânico "The Guardian" deram detalhes inéditos sobre a guerra e informações da situação no local, com datas que vão de 2004 a 2009.

Os talebans foram derrubados do poder em Cabul no fim de 2001, por uma campanha militar internacional liderada pelos Estados Unidos em resposta aos atentados de 11 de Setembro realizados nos EUA pela Al Qaeda, cujos integrantes receberam refúgio em território afegão com o aval do governo.

 

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