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Após morte de Bin Laden, Marco Zero atrai milhares de turistas em NY
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RODRIGO FIUME
EM NOVA YORK
Após uma madrugada de comemoração pela morte de Osama bin Laden, a região do Marco Zero, onde ficavam as torres gêmeas do World Trade Center, em Manhattan, foi tomada desde a manhã desta segunda-feira por milhares de turistas, policiais, jornalistas e alguns parentes de vítimas dos ataques de 11 de setembro de 2001.
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Temendo novos atentados como represália à morte do chefe da Al Qaeda, a polícia de Nova York reforçou o policiamento com equipes armadas em praticamente todas as esquinas da região financeira da cidade, próxima à Wall Street.
O clima também era de comemoração ostensiva pelo anúncio feito pelo presidente Barack Obama na noite anterior.
Muitos nova-iorquinos saíram às ruas com símbolos americanos, como gravatas nas cores do país, botons e bandeiras. Páginas de jornais estampando a notícia foram coladas nas paredes que cercam a obra do novo complexo WTC, que terá um grande memorial às vítimas --o prédio principal já tem 57 dos 107 andares previstos.
"É um dia doce e amargo [bittersweet]", definiu o professor Christopher Hasson, que deixou sua casa no Brooklin para ir ao marco Zero depositar flores vermelhas, azuis e brancas em memória de seu irmão Joseph John Hasson 3º, uma das vítimas do ataque terrorista de 2001. Após autorização dos policiais, foi um dos poucos que conseguiram entrar na área em obras.
Joseph, funcionário da área financeira de uma empresa com sede no WTC, tinha 34 anos e deixou a mulher e um filho.
"A morte deste tirano foi um passo na direção certa", afirmou Jack Zecmanowitz, que perdeu seu único irmão, Abe Zecmanowitz, no atentado organizado pela Al Qaeda.
"Espero que todas estas pessoas, que não se importam com vidas humanas, sejam pegas."
Abe Zecmanowitz, que tinha 55 anos, estava no 77º andar da torre Norte quando o complexo foi atingido pelos aviões sequestrados por terroristas da Al Qaeda.
Segundo seu irmão, pouco antes do prédio desabar, ele ligou para a família explicando que só deixaria o local junto com seu amigo Ed Beau, deficiente físico numa cadeira de rodas. Como não conseguia carregá-lo, iria esperar pelas equipes de resgate. "É algo difícil de digerir. Meu irmão morreu porque fez a coisa certa."
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