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Regime sírio coloca minas terrestres perto do Líbano, diz agência
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Autoridades sírias e testemunhas disseram nesta terça-feira que Damasco está colocando minas terrestres em locais próximos à fronteira com o vizinho Líbano.
Segundo uma autoridade síria familiar com a estratégia do regime de Bashar Assad, que pediu para sua identidade ser mantida no anonimato, a colocação das minas têm como objetivo impedir o contrabando de armamentos pelas fronteiras libanesas.
Testemunhas que moram nas proximidades da fronteira disseram ter visto nos últimos dias soldados da força de segurança da Síria colocando as minhas terrestres na região.
Muitos sírios estão cruzando a fronteira com o Líbano nos últimos tempos, a maioria tentando escapar da onda de repressão violenta que assola o país desde que tiveram início os protestos pedindo a saída de Assad do poder no início do ano.
Desde março, a Síria é palco de revoltas populares contra o regime, e, segundo estimativas da ONU (Organização das Nações Unidas), cerca de 3.000 pessoas já morreram, sendo 187 crianças e adolescentes. O regime insiste que dirige suas ações contra militantes radicais armados que querem gerar o caos no país.
IMPASSE
Em uma tentativa de chegar a um acordo que acabe com o derramamento de sangue no país, a Liga Árabe propôs ontem, em um plano apresentado a Damasco, o fim imediato da violência, a retirada dos tanques das ruas da Síria e um diálogo com a oposição no Cairo, anunciou o secretário-geral da organização, Nabil al Arabi.
Um comitê ministerial da Liga Árabe aguardava uma resposta ao plano do regime de Assad.
Somando mais pressão internacional, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pediu no sábado "o fim imediato das operações militares contra os civis" na Síria, que registrou na sexta-feira um dos dias mais sangrentos das últimas semanas, com quase 40 civis mortos.
Assad, por sua vez, não se mostra flexível. O ditador advertiu que uma eventual intervenção ocidental contra seu regime poderia provocar um "terremoto" em seu país capaz de incendiar a região e gerar um novo Afeganistão, durante entrevista publicada pelo jornal britânico "Sunday Telegraph".
"A Síria agora é o eixo dessa região. É a linha de falha. Se vocês brincarem com ela, vocês vão causar um terremoto. Vocês querem ver outro Afeganistão ou dezenas dele?", questionou. "Qualquer problema na Síria vai incendiar toda região. Se o plano é dividir a Síria, isso significa dividir toda região".
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