Vivo e Claro são favoritas em roaming internacional, segundo pesquisa; empresas apostam em pluralidade de pacotes
Bola dividida nas ligações do exterior: Claro e Vivo estão empatadas na pesquisa Datafolha. Nos anos anteriores, a Vivo liderava sozinha.
A chegada da Claro à liderança está ligada a lançamentos de pacotes mais econômicos para serviços de voz e dados internacionais, segundo Renato Guimarães, diretor de marketing para clientes no Brasil.
"Antes, as opções do cliente eram comprar um chip no aeroporto, ficar refém do wi-fi ou, no desespero, comprar um pacote de roaming muito caro", diz Guimarães.
Ao identificar o problema, a operadora lançou, no final de 2017, o Passaporte América.
O pacote de 12 parcelas de R$ 9,99 permitiu aos possuidores de planos pós-pagos no Brasil fazerem ligações ilimitadas em 18 países.
A novidade agora são os planos que já "saem da fábrica" com o roaming. Para quem compra um plano pós-pago (a partir de R$ 120), o Passaporte América já está incluído.
Já a Vivo, que oferece conexão em mais de 200 países e territórios no mundo todo, tem diferentes benefícios para cada plano.
As diárias-padrão, Vivo Travel, custam R$ 39,99 para países das Américas e Europa, e R$ 59,99 para África, Ásia e Oceania.
Segundo Dante Compagno, diretor de marketing da Vivo, nos últimos dois anos houve um aumento de 20 pontos percentuais no uso das diárias de roaming internacional da operadora.