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17/06/2012 - 13h10

Transformação do Pnuma em agência não está em texto atual

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ISABEL FLECK
ENVIADA ESPECIAL AO RIO

A porta-voz oficial da Rio+20, Pragati Pascale, confirmou neste domingo que o novo texto do documento "O Futuro que Queremos" não inclui a transformação do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) em uma agência independente na ONU.

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"A discussão sobre o fortalecimento do Pnuma está presente, mas a opção fala de fortalecimento e não na possibildade de o programa se tornar uma agência especializada", disse Pascale a jornalistas no Riocentro. Ela, contudo, destacou que os países ainda continuam discutindo o texto até amanhã, quando o governo brasileiro, que lidera agora as discussões, espera chegar a um consenso.

A criação de uma agência ambiental na ONU é defendida por países europeus e africanos, mas enfrenta a resistência de emergentes e dos EUA, que só querem o fortalecimento do Pnuma.

A porta-voz ainda jogou um balde de água fria nas expectativas dos participantes dos "Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável". Segundo ela, as recomendações que têm sido votadas em cada um dos dez debates que reúnem intelectuais e sociedade civil no Riocentro não entrarão no texto final da Rio+20.

"Talvez será tarde demais [para que elas façam parte do texto]. Mas também elas são de uma natureza mais geral, que não vão alterar o processo de negociação", disse. Os "Diálogos" seguem até a terça-feira, 19, sendo o último deles sobre Oceano -agenda que o Brasil colocou como uma das quatro prioridades no documento final, que esperam finalizar até amanhã.

 

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